As incertezas macroeconômicas e a alta dos juros estão remodelando o cenário para empresas financeiras no Brasil, com o Nubank (ROXO34) enfrentando olhares cada vez mais cautelosos dos investidores. A estimativa de lucro da empresa para 2025, de US$ 2,8 bilhões, parece superestimada diante da pressão cambial e do cenário de piora na qualidade dos ativos. O aumento da inadimplência, somado a fatores como inflação alimentar e custos habitacionais crescentes, tem reduzido a renda disponível dos clientes, tornando o ambiente mais desafiador.
O que esperar das empresas do setor financeiro além do Nubank
No entanto, algumas oportunidades emergem. O Nubank pode reduzir os custos de captação em mercados como México e Colômbia, onde ajustes no Brasil já mostraram resultados rápidos. Ainda assim, a recuperação parece incerta, com o crescimento de crédito desacelerando em dezembro, algo que pode ser sazonal. Desde novembro, as ações da empresa caíram 22%, e analistas questionam a rapidez com que o ciclo macroeconômico pode mudar.
Já o Banco Inter (INBR32) enfrenta ceticismo devido a dúvidas sobre o crescimento de crédito e a qualidade dos ativos, além de desafios operacionais que incluem custos crescentes e iniciativas no exterior que podem desviar o foco. Conforme a cobertura, as ações do banco caíram cerca de 26% desde julho. Mesmo assim, analistas afirmam que a companhia apresenta um potencial de crescimento de lucro superior a 40% em 2025. Dessa forma, sugere uma oportunidade para quem acredita na execução estratégica da empresa.
No mercado de capitais, XP Inc (XPBR31). e B3 (B3SA3) têm atraído visões mistas. A XP luta para justificar seu potencial de crescimento diante de taxas de juros mais altas e concorrência crescente. Por outro lado, a B3 é vista com algum otimismo devido ao dividend yield e à resiliência de segmentos específicos. No entanto, a autorização do Banco Central para a operação de novos concorrentes lança dúvidas sobre o futuro.
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