Dólar - Moeda Americana

Na sessão anterior…

Na última quarta-feira, 15 de janeiro, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,35%, cotado a R$ 6,025.

O que influencia o dólar?

O mercado financeiro tem reagido a diversos fatores econômicos e geopolíticos.

Nos EUA, a divulgação de um índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) mais suave do que o esperado aponta sinais de desinflação, especialmente em serviços básicos, excluindo habitação.

Esse cenário divide as expectativas sobre os próximos passos do Federal Reserve (FED), entre dois ou três cortes de juros de 0,25% ainda este ano.

Atualmente, com taxas entre 4,5% e 4,75%, eventuais cortes enfraqueceriam o dólar, o que favorece a valorização do real.

Contudo, a barreira de R$ 6,00 ainda não foi superada.

Além disso, o Livro Bege trouxe à tona preocupações com a inflação nos EUA, que pode ser impulsionada por tarifas de importação planejadas pelo governo de Donald Trump.

As ações protecionistas, se implementadas, devem ser monitoradas de perto, assim como os índices de inflação, para entender seus impactos no câmbio e na política monetária.

No cenário geopolítico, o acordo entre Israel e o Hamas para a libertação de reféns após 15 meses de conflito oferece algum alívio, ainda que em condições desiguais.

O cessar-fogo representa uma pausa no conflito e pode ter repercussões positivas na estabilidade da região, mas o equilíbrio permanece frágil.

Brasil

Nesta quinta-feira (16), o mercado financeiro local observa o Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br) de novembro – conhecido como a “prévia do PIB” -, a ser divulgado pelo Banco Central (BC).

Além disso, a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP) em evento de sanção da reforma tributária será monitorada.

Arregou

Após a onda de fake news, o governo revogou a norma da Receita que ampliava a fiscalização de transações financeiras, como o Pix, para evitar novas polêmicas.

Em resposta, anunciou uma medida provisória que reforça que não haverá taxação sobre transações realizadas pelo meio de pagamento instantâneo, tentando neutralizar as informações falsas espalhadas pela oposição.

Paralelamente, a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou à Polícia Federal (PF) a abertura de um inquérito para identificar os autores das fake news, mas especialistas criticaram a postura do governo, que foi vista como fraca e mal planejada.

O recuo foi interpretado como uma vitória dos opositores, com a mensagem de que a pressão surtiu efeito e reforçou a narrativa de que a intenção inicial era taxar o Pix.

A ausência de uma resposta firme, como um pronunciamento em rede nacional, permitiu que o debate se ampliasse, especialmente após o vídeo do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) viralizar, capitalizando o desgaste do governo.

De acordo com o professor Paulo Niccoli Ramirez, o governo petista tem se desestabilizado pelo uso mais eficaz das redes sociais pela direita, que demonstra maior capacidade de persuasão e atratividade para os algoritmos.

Caso o governo tivesse adotado uma estratégia articulada desde o início, poderia ter evitado a repercussão negativa e não precisaria se esforçar tanto para conter os prejuízos causados pela polêmica.

EUA

Nesta quinta-feira (16), o mercado norte-americano acompanha a divulgação das vendas do varejo em dezembro e o volume de pedidos de auxílio-desemprego na semana.

Ásia

China – Às 23:00, sai o Produto Interno Bruto (PIB) do 4° trimestre de 2024, vendas no varejo e produção industrial.

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