El Salvador reafirmou seu compromisso com o Bitcoin ao anunciar a compra de US$ 1 milhão em criptomoedas na última quinta-feira (19). Conforme diversas mídias internacionais, o investimento destinado à reserva estratégica do ativo digital, ocorre em meio a críticas e especulações sobre possíveis mudanças na política de adoção da moeda digital.
Desde 2021, quando tornou o Bitcoin moeda de curso legal, o país liderado por Nayib Bukele se destacou como pioneiro no uso governamental da criptomoeda. A lei obriga a aceitação do ativo em transações comerciais e até no pagamento de impostos. Além disso, o governo adotou uma política de compra diária de uma unidade de Bitcoin, acumulando até agora cerca de 5,9 mil unidades, avaliadas em aproximadamente US$ 580 milhões.
FMI colocou pressão em El Salvador por conta do movimento agressivo em Bitcoin
No entanto, um recente acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) colocou esse compromisso em xeque. Pelo pacto, El Salvador se comprometeu a reduzir a participação estatal em transações com Bitcoin, incluindo compras governamentais, e deixou de exigir que comerciantes aceitem obrigatoriamente a criptomoeda como forma de pagamento.
Diante das críticas, a nova aquisição de Bitcoin parece ser mais do que apenas um investimento: é uma declaração política. Stacy Herbert, diretora do Escritório de Bitcoin de El Salvador, afirmou que o país continuará acumulando Bitcoin e reforçou que a moeda digital permanecerá como moeda oficial. Além disso, prometeu um ritmo mais acelerado de aquisições no futuro.
Herbert também confirmou que a Chivo, carteira digital estatal, será encerrada ou privatizada como parte do acordo com o FMI. Apesar das mudanças, ela garantiu que um mercado de capitais voltado para o Bitcoin seguirá em construção e que novidades chegarão em 2025.
Investidores atentos precisam tomar cuidado
Após alcançar máximas históricas, diversificar os investimentos além do Bitcoin se torna prudente. Portanto, considere manter sua exposição ao universo cripto mas com parcimônia. No conceito básico de qualquer investimento, a gestão do risco é o primeiro passo para então aceitar alternativas de maior risco.
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