As ações da Petrobras (PETR3)(PETR4) têm atraído atenção crescente no mercado financeiro, com projeções otimistas para o ano de 2025. Isso porque, analistas apontam um cenário promissor, impulsionado pelo aumento da produção e pelos dividendos atrativos que a petroleira deve continuar entregando.
No entanto, investir na Petrobras exige atenção: quais são os riscos envolvidos? Vale mesmo a pena apostar nos papéis da companhia?
Para tomar decisões mais seguras e evitar surpresas negativas diante desse investimento, confira a seguir o que você precisa saber antes de comprar as ações PETR3 e PETR4:
As ações vão subir em 2025?
Analistas do mercado estão com altas expectativas nas ações da Petrobras, após a estatal anunciar uma série de estratégias para expansão de produção nos próximos anos.
No plano estratégico 2025-2029, por exemplo, a petroleira anunciou investimentos totais de US$ 111 bilhões, dos quais a maior parte será destinada à exploração e produção de petróleo, especialmente no pré-sal.
Dessa forma, a Petrobras espera aumentar sua produção, que deve atingir 2,3 milhões de barris por dia (mbpd) em 2025, com uma projeção de alcançar 2,4 mbpd em 2026 e 2,5 mbpd até 2029.
Esse crescimento terá impulso pela crescente contribuição do pré-sal, um dos ativos de maior rentabilidade da empresa devido aos seus baixos custos de produção.
De acordo com o Itaú BBA, a Petrobras deve continuar sua trajetória de crescimento, especialmente por meio da produção no pré-sal, que garante margens de lucro mais altas e menos vulnerabilidade a variações nos preços do petróleo.
Assim, a casa manteve sua recomendação de compra para a Petrobras, com um preço-alvo de R$ 48,00 para as ações preferenciais (PETR4).
A projeção do banco inclui um aumento no dividend yield para 2025, que pode chegar a 14%, o que é um atrativo adicional para os investidores focados em retorno de dividendos.
As ações da Petrobras pagam bons dividendos?
Outro fator que tem impulsionado as expectativas para as ações da Petrobras é a geração de caixa robusta e a política de distribuição de dividendos da companhia.
Para 2025, o Itaú BBA estima um dividend yield de 14%, composto por 12% de dividendos ordinários e 2% de dividendos extraordinários. Atualmente, a empresa está pagando R$ 1,83 por cada ação adquirida.
Essa atratividade está diretamente ligada à sólida geração de caixa da empresa, que tem sido sustentada pela alta rentabilidade de seus campos no pré-sal e pelo constante foco na redução de custos e aumento de eficiência operacional.
A Genial Investimentos também manteve sua recomendação de compra para a Petrobras, com um preço-alvo de R$ 48,00, argumentando que, mesmo sob premissas conservadoras, as ações da companhia estão negociando em patamares atrativos, com um múltiplo EV/EBITDA de 3,0x para 2025.
A corretora ressalta que o forte fluxo de caixa e a política de dividendos ainda são grandes atrativos para os investidores, além do potencial de valorização que pode ter desencadeamento pela implementação do plano estratégico da companhia.
Quais são os riscos de investir nos papéis da estatal em 2025?
Apesar das perspectivas positivas, analistas alertam que existem desafios que podem afetar o desempenho da Petrobras em 2025, como a volatilidade dos preços do petróleo, mudanças nas políticas regulatórias e a situação macroeconômica.
Além disso, a empresa também enfrenta a necessidade de equilibrar seus investimentos em novos projetos com a gestão de sua dívida e o compromisso de manter sua política de dividendos atrativa.
No entanto, para os investidores de longo prazo, as ações da Petrobras continuam como uma excelente oportunidade, especialmente para aqueles que buscam exposição ao setor de energia e desejam um fluxo constante de dividendos.
Mas afinal, vale a pena investir na Petrobras em 2025?
Contudo, em 2025, as ações da Petrobras (PETR4) devem continuar a ser uma das opções preferidas de investimento no mercado de energia, com projeções de crescimento na produção, aumento da geração de caixa e um forte potencial de valorização.
As perspectivas de dividendos elevados e a execução bem-sucedida de seu plano estratégico são fatores que tornam os papéis da petroleira atraentes para investidores que buscam retorno tanto de valorização quanto de rendimento passivo.
Portanto, a combinação de uma gestão focada na expansão dos ativos de pré-sal e a capacidade de manter uma política de dividendos sólida coloca a empresa em uma posição favorável para o futuro.