Em novembro, o fundo Zarathustra registrou uma subida de 2,20%, equivalendo a 278% do CDI. Os principais impulsionadores de ganho foram as posições em juros locais e o book de moedas, com destaque para a valorização do dólar. O desempenho foi prejudicado pelas estratégias long-short em ações tanto no Brasil quanto no exterior.
Contexto Econômico Global
As eleições nos EUA, especialmente a vitória de Donald Trump e o fortalecimento da posição republicana, influenciaram os mercados. Apesar da desaceleração da inflação, políticas expansionistas pressionaram os Treasuries e elevaram o valor do dólar. O Federal Reserve cortou as taxas, mantendo um tom cauteloso, o que fortaleceu as posições em dólar contra uma cesta de moedas.
Fatores Externos e Locais
No Brasil, dados econômicos superaram expectativas, afastando o país da meta de inflação. Após a apresentação do pacote fiscal pelo ministro da Fazenda, o mercado avaliou a proposta como insuficiente, o que impactou negativamente as ações de setores cíclicos. Contraposto a isso, a venda em energia e commodities trouxe resultados positivos.
Posicionamento do Fundo
Ao iniciar dezembro, o fundo mantém posições em juros locais e ativos offshore, especialmente na Suíça. O foco está em posições compradas em dólar e resguardadas em commodities energéticas, além de estratégias long-short na bolsa local.
Resultados Acumulados
O retorno acumulado chegou a 205,92% do CDI, com total de 386,15% desde o início.