De acordo com a XP, o cenário para a renda fixa se mantém positivo, especialmente para títulos atrelados à inflação (IPCA+) com maturidade em 2030. Porém, é essencial ter cautela com emissões de empresas altamente alavancadas e métricas de longo prazo, em um contexto de juros elevados e risco fiscal.
Indicadores Econômicos
- SELIC: 11,25% (nov/24)
- IPCA-15: 4,77%
- CDI: 10,89%
Curva de Juros e Expectativas
A curva de juros fechou novembro com acréscimos, refletindo um aumento nas taxas reais, que chegaram a 7,00%. Isso se deve à deterioração das expectativas fiscais e à divulgação de um plano de corte de gastos de R$ 70 bilhões pelo governo, junto com implicações sobre impostos para rendimentos até R$ 5 mil.
No mercado secundário, o spread das debêntures atreladas ao CDI apresentou leve queda, enquanto as débitos isentas tiveram abertura em spreads.
Perspectivas para 2025
A incerteza para o próximo ano sugere avaliar oportunidades em prefixados de curto prazo com prêmios de risco diferenciados, atento à dinâmica do mercado e ao cenário macroeconômico.
O relatório da XP também aborda as alterações nas notas de crédito, destacando as elevações e rebaixamentos de ratings em novembro de 2024, afetando diferentes setores e companhias.
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