A Gerdau (GGBR4) entrou no Radar de Preferências do Itaú BBA no mês de dezembro. A companhia é a maior produtora de aços longos das Américas e uma das principais fornecedoras de aços longos especiais do mundo. Tem com operações ainda na Europa e Ásia, o que resulta em uma capacidade instalada combinada de mais de 25 milhões de toneladas de aço.
O mercado de aço enfrenta um momento desafiador, especialmente devido à incerteza em torno da produção e do consumo de minério de ferro na China. As siderúrgicas brasileiras sentem a pressão da concorrência com o aço importado do país asiático. No entanto, investidores mostram maior otimismo em relação ao mercado norte-americano, impulsionado pela possibilidade de tarifas mais altas e estímulos fiscais.
A Gerdau (GGBR4) se destaca pela forte presença nos Estados Unidos, mercado que deve adotar medidas protecionistas em 2025. Essa exposição estratégica favorece a empresa, que opera com menores custos e menor dependência do minério de ferro, cuja cotação pode cair com a redução da produção chinesa.
Enquanto o mercado interno ainda enfrenta desafios, como altos volumes de importação chinesa, a expectativa é de que a Gerdau reduza custos de forma significativa. Além disso, suas ações são negociadas com múltiplos atrativos, como um EV/EBITDA estimado em cerca de 4 vezes para 2025, tornando-a competitiva em relação aos principais pares globais.
Com a retomada econômica nos EUA e estímulos fiscais favorecendo a produção local, a Gerdau está bem posicionada para aproveitar essas condições. Para investidores, este cenário pode ser uma oportunidade estratégica, especialmente diante dos preços atuais das ações.
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