A análise da XP para ações brasileiras em 2025 apresenta uma visão neutra, destacando que os preços permanecem descontados, mas há riscos para os lucros devido ao aumento esperado dos juros. Em 2024, as ações brasileiras caíram 24% em dólar, com um desempenho inferior ao MSCI World (+18%) e mercados emergentes (+6%). O cenário macroeconômico é desafiador, com inflação em alta e um Banco Central que deve aumentar as taxas de juros significativamente.
Historicamente, altos juros são desfavoráveis para a Bolsa brasileira, sendo que o Ibovespa teve retorno médio de -7,26% em ciclos de elevação de juros. O valuation segue atrativo, com um P/L de 8,2x e ROE de 14%. O valor justo do Ibovespa foi revisado de 150 mil pontos para 145 mil pontos. Assim, a recomendação é focar em ações com sólidos fluxos de caixa e maior exposição ao dólar.
Os setores preferidos incluem Elétricas & Saneamento, Bancos, Commodities, e Shoppings, além de Construtoras de Baixa Renda e Proteínas, que mostram forte dinâmica de lucros. O macro cenário desafiador ainda demanda cautela e um posicionamento mais defensivo nas carteiras.
Em novembro de 2024, os investidores estrangeiros foram vendedores líquidos, intensificando a pressão sobre ações no Brasil. O sentimento geral se mostra pessimista, refletindo o clima cauteloso em relação ao futuro econômico e político, especialmente com eventuais mudanças na política americana que impactariam os mercados emergentes.
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