Por mais que o reinado da Renda Fixa se reinvente cada vez que o IPCA sobe, como foi o caso de outubro (+0,56%) ou alta da Selic para 11,25% a.a, como foi decidido dia 6 de novembro pelo Copom, têm empresas que seguem atraindo investimentos na Renda Variável. A gigante do minério Vale (VALE3) é um exemplo, considerando tudo que essa companhia tem passado, como as encrencas ambientais e acordos pelos desastres em Mariana e a concorrência com a China, apresentar resultados sólidos e acima do esperado no 3T, é de tirar o chapéu.
O crescimento no trimestre foi de 5,5% na produção de minério de ferro; alta de 1,6% nas vendas de minério de ferro e queda de 13,8% nos preços realizados de finos e de -8,1% nos preços de pelotas de minério de ferro. A Vale (VALE3) registrou queda de -15% em seu lucro líquido no 3T24, melhor do que as projeções do mercado, que esperava queda ainda mais acentuada, de -40%. Os números apresentados pela Vale animaram os investidores.
Dividendos da Vale (VALE3)
Conforme a Nord, com boa visibilidade de continuar entregando resultados sólidos e resilientes (mesmo em um cenário ainda desafiador para a demanda e o preço do minério de ferro), a tendência é que a Vale mantenha seus bons pagamentos de dividendos daqui para frente.
Por que comprar?
Para os analistas da Genial, comparada a seus pares (BHP, Rio Tinto e Fortescue), a Vale segue como a mineradora mais descontada no mercado global, negociada a um múltiplo EV/EBITDA 25E de 3,1x (vs. 5,0x na média histórica). O FCF Yield 25E de 14,5%, que entrega suporte a um Dividend Yield 25E de ~10%, aliado ao programa de recompra de ações, proporcionam atratividade na abordagem quantitativa.
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