O relatório de Renda Fixa do Itaú BBA referente a novembro de 2024 apresenta um panorama da economia brasileira e suas implicações nos investimentos em títulos públicos e crédito privado. A Moody’s elevou a nota de crédito do Brasil para Ba1, destacando o crescimento econômico, mas sublinhando desafios fiscais.
A inflação brasileira está em alta, chegando a 4,5% no acumulado de 12 meses, pressionando o Comitê de Política Monetária (Copom) a elevar a Selic para 11,25% a.a. e projetando possíveis aumentos para acima de 13,5% a.a. até 2025. A arrecadação de impostos em setembro também foi robusta, somando R$ 203,2 bilhões.
A curva de juros embute uma expectativa de Selic acima de 13% e uma inflação em alta, colocando títulos prefixados e atrelados à inflação em destaque. Recomenda-se alocação em **crédito privado isento** e títulos atrelados à taxa de juros, que oferecem rentabilidades atrativas. Para navegar o cenário incerto, investir em títulos com vencimentos ao redor de 2 a 5 anos é aconselhável.
Os destaque da carteira do Itaú BBA incluem Tesouro Selic 2027, Tesouro Prefixado 2027, e Tiulos IPCA+. As debêntures e CRIs com ratings entre AAA a AA+ também são recomendadas, sendo valorizadas suas altas taxas de retorno real, entre 6,2% e 7,4%. Exemplo destes títulos é a debênture do Carrefour e da Engie Brasil, que mantêm fundamentos sólidos.
Adicionalmente, recomenda-se observar a alavancagem dos emissores e o cenário macroeconômico para melhores decisões de investimento na renda fixa.
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