O Rio de Janeiro será o berço de uma nova era para o mercado financeiro brasileiro. Com o nome de Base Exchange, a nova Bolsa de Valores do Brasil começa a dar seus primeiros passos para transformar o cenário econômico nacional e internacional. Com lançamento previsto para o final de 2025, a concorrente da B3 (B3SA3) promete oferecer serviços de ações à vista, cota de fundos e aluguel de ações, trazendo uma nova opção para investidores em busca de mais alternativas no Brasil.
A princípio, a companhia está em roadshow no Brasil e Estados Unidos, com assessoria financeira da Olimpia Partners e participação do acionista controlador, o Mubadala, para seu “liquidity partnership program”.
Já no primeiro semestre de 2025, a Base Exchange passará por uma fase crítica de testes de sua plataforma tecnológica, sob a supervisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Central (BC), em um processo regulatório que visa garantir sua conformidade com os padrões exigidos para a operação de uma nova Bolsa de Valores e uma Clearing (instituição responsável pelo processamento das transações).
Caso tudo ocorra conforme o esperado, a plataforma será oficialmente liberada para o público.
De acordo com Claudio Pracownik, CEO da Base Exchange, o lançamento da nova Bolsa pode trazer mais capital para o Brasil, principalmente pelo aumento de alternativas de hedge para investidores internacionais.
Além disso, uma nova empresa no setor financeiro tende a gerar competição, o que se traduz em maior eficiência, inovação e redução de custos para todos os participantes do mercado.