Déficit recorde de R$ 230,5 bi em 2023: Haddad aponta calote de Bolsonaro nas contas públicas – Pedro Gontijo/Senado Federal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou as críticas de integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) ao pacote de ajuste fiscal elaborado pela equipe econômica.

Haddad afirmou que é “natural” que haja o debate, mas reiterou que as medidas em discussão são para o “bem dos trabalhadores”.

“Nós estamos vivendo numa democracia, felizmente, é natural que haja o debate. Nós estamos muito seguros do que nós estamos fazendo. É para o bem dos trabalhadores. Controlar a inflação é parte do nosso trabalho. Manter a atividade econômica é parte do nosso trabalho. É um equilíbrio. É um equilíbrio entre variáveis importantes para todos os brasileiros”, afirmou o ministro.

Além disso, Haddad reiterou que a ideia é manter a sustentabilidade da economia brasileira.

Segundo o ministro, a economia está crescendo “bem” neste momento, com a inflação controlada, apesar da ressalva em relação ao choque de oferta sobre alguns itens que, segundo ele, tem gerado preocupação. “Mas nós queremos crescer com baixa inflação e crescimento do salário”, disse.

Enquanto a lista de medidas de corte de gastos não é definida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aliados dele no PT e em outros partidos da base aliada no Congresso torcem para que educação, saúde e assistência social não sofram cortes.

Segundo informações do Broadcast, aliados temem que o movimento possa afetar a imagem do partido após eleições municipais em que a esquerda já saiu enfraquecida.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), por exemplo, tem se manifestado contra a possibilidade de redução de despesas nessas áreas.

Haddad também disse que não teve tempo de acompanhar o debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de autoria da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) que prevê o fim da escala 6×1.

(Informações de Agência Estado/Broadcast)

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