– Divulgação/BTG

O BTG Pactual (BPAC11) anunciou nesta terça-feira (12), que encerrou o terceiro trimestre de 2024 em alta, registrando um lucro líquido ajustado de R$ 3,2 bilhões, o que representa um avanço de 17% em relação ao mesmo período do ano passado.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) subiu para 23,5%, superando não apenas o resultado do segundo trimestre (22,5%) mas também o do terceiro trimestre do ano passado (23,2%), alavancado por receitas recordes e uma maior eficiência operacional.

Com essa performance, o BTG manteve-se à frente dos concorrentes em termos de rentabilidade. Enquanto o Itaú (ITUB4) registrou um ROE de 22,7%, o Santander (SANB11) alcançou 17%, e o Bradesco (BBDC4) fechou o período com 12,4%.

As receitas totais do BTG chegaram a R$ 6,4 bilhões, crescendo 7,6% em relação ao trimestre anterior e 14% em relação ao ano passado, estabelecendo um novo recorde.

Roberto Sallouti, CEO do banco, destacou o impacto das franquias de clientes, com R$ 1,8 trilhão sob gestão e captação de R$ 78 bilhões no trimestre: “Esses números são prova da nossa excelência e do reconhecimento dos clientes”.

A divisão de Corporate Lending & Business Banking foi um dos pilares da performance do trimestre, registrando receitas recordes de R$ 1,7 bilhão, um aumento de 11,6% sobre o trimestre anterior e 29,5% em relação ao ano passado.

O banco ressaltou a expansão de mercado e a estabilidade dos spreads e dos índices de inadimplência.

A área de Wealth Management and Personal Banking também teve um trimestre histórico, ultrapassando pela primeira vez R$ 1 bilhão em receitas.

Asset Management apresentou receitas de R$ 606,4 milhões, com forte captação de R$ 30,6 bilhões.

Por outro lado, o Investment Banking foi o único setor em queda, com uma receita de R$ 380 milhões, uma baixa de 35,6% em relação ao trimestre anterior e ao ano passado, refletindo o cenário desafiador de investimentos no mercado atual.

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