No Brasil, segundo a análise da CM capital, a questão fiscal foi protagonista do debate econômico ao longo de outubro, impactando negativamente o mercado de FIIs. “Com a proximidade do fim do ano e as chances cada vez mais remotas de cumprimento da meta estabelecida pelo arcabouço fiscal, os agentes financeiros passaram a cobrar medidas concretas de controle das despesas com vistas a dar mais sustentabilidade à regra e tornar a missão de estabilização da dívida no médio prazo crível.”
Lá fora, despontaram as discussões sobre o potencial de impacto das medidas de estímulo fornecidas pelo governo chinês. “Na tentativa de estimular o nível de atividade do país e sanar problemas em setores específicos, como o imobiliário, o governo central da China propôs a redução de algumas linhas de juros e a alteração de regras financeiras com vistas a ampliar a liquidez no mercado de crédito na tentativa de estimular a demanda doméstica.”
Tendência para o mercado de FIIs
Para os analistas do BB Investimentos, esses cenários, mais a combinação de juros altos e inflação desancorada devem “continuar impactando negativamente o mercado de FIIs no curto prazo e, por isso, preferimos indicar fundos com teses mais sólidas e menor alavancagem neste momento”.
Além disso, em vista do forte movimento de abertura da curva de juros doméstica, a diferença de prêmio dos yields (dividendos) em relação à NTN-B 2035 se elevou consideravelmente, “e a medida que ocorra uma correção para a média, acreditamos que os preços dos ativos tendem a se valorizar no médio e longo prazo”.
Saiba mais sobre FIIs e suas modalidades e quais as recomendações para novembro. Acesse agora o Clube Acionista e veja as Carteiras de diversas casas em um só lugar.