A brasileira Suzano (SUZB3) não é gigante apenas porque é a maior produtora de celulose de eucalipto do mundo ou porque os seus números do 3T24 divulgados na última quinta (24) vieram acima do que o esperado, com o resultado operacional (Ebitda) totalizando R$ 6,5 bilhões. Mas é gigante também porque leva a sustentabilidade a sério e tem programas e e propósitos eficientes dentro de suas políticas ESG.
A companhia também é líder de mercado de papel higiênico no Brasil e referência em bioprodutos. Faz parte da sua visão estratégica ser referência em soluções sustentáveis e inovadoras para a bioeconomia e serviços ambientais, a partir da árvore plantada.
“Queremos ser agentes da bioeconomia. Estar cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas com produtos que representem alternativas viáveis de origem renovável para atender às necessidades
de uma sociedade confrontada com a emergência climática. Queremos também inspirar pelo exemplo mais pessoas e empresas a adotarem melhores práticas para a sociedade e para o planeta. Queremos ser parte da solução”, disse David Feffer, presidente do Conselho de Administração da Suzano.
Projeto semente
Mais de 2,5 mil empreendedores passarão por qualificação profissional até o final deste ano, em uma ação conjunta entre a Suzano e o Sebrae-SP. A ampliação do chamado Projeto Semente levará a
iniciativa para 69 municípios do estado de São Paulo ao longo do ano. O objetivo é gerar trabalho e renda para famílias em situação de vulnerabilidade social por meio de capacitações, mentorias e acompanhamento no mercado de trabalho.
O investimento é de R$ 7,7 milhões, e pretende retirar mais de 2,5 mil pessoas da linha de pobreza até o final de 2024. Em 2023, o Projeto Semente contou com aportes nas regiões do Alto Tietê,
Guaratinguetá, Sudoeste Paulista, Sorocaba, Botucatu, Piracicaba e São José dos Campos. As ações alcançaram 69 municípios e retiraram 1.383 pessoas da pobreza.
Compromisso ambiental
Uso eficiente da água – 85% do volume captado no Rio Pardo serão utilizados em nosso processo produtivo, tratados e devolvidos ao meio ambiente. O volume restante é utilizado no produto ou evapora durante o processo.
Gaseificação da biomassa – para substituição de combustível fóssil nos fornos de cal.
Conservação da biodiversidade – mais de R$ 85 milhões investidos nas Unidades de Conservação do Mato Grosso do Sul por meio de compensação ambiental.
Programa básico ambiental – cerca de R$61 milhões em investimentos nas áreas de saúde, educação, habitação, infraestrutura, segurança pública e segurança no trânsito de Ribas do Rio Pardo.
(Fontes: Relatório de Sustentabilidade 2023; Itaú BBA)