Hoje, a bolsa reflete novamente a influência da curva de juros, que está se abrindo após um fechamento considerável em setembro. Parece que, após a Moody’s elevar a nota de crédito, a situação piorou. Atualmente, a curva precifica o déficit fiscal para 2025 e os gastos excessivos do governo.

Os principais destaques do dia estão no setor financeiro, com o Bradesco subindo, e o BTG Pactual apresentando um aumento um pouco mais significativo em relação aos outros bancos. Na ponta contrária, o setor de petróleo está em queda, influenciado pelo arrefecimento das tensões no Oriente Médio, resultando em uma forte desvalorização do petróleo. Aqui, as empresas do setor também sentem o impacto; por exemplo, a BRAV (antiga 3R) está caindo 1%, embora já tivesse uma queda acentuada. O petróleo despenca 5%, e a Petrobras está cedendo cerca de 1,70%. A Prio também apresenta uma queda de 1%.

A bolsa parece aguardar uma acomodação da curva de juros, na expectativa de que ela se ajuste ainda mais. Contudo, os dados de emprego mostram uma atividade econômica robusta, com o setor de serviços e comércio se destacando. Isso pode resultar em uma inflação elevada, dificultando a redução da taxa de juros abaixo de 11,5%, como foi possível anteriormente.

Por Alexandre Pletes, head de renda variável da Faz Capital

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