Quase um ano após firmar o acordo que deu ao estádio do São Paulo um novo nome, a diretoria do clube avalia positivamente a parceria com a Mondelez, empresa que adquiriu os naming rights.
A negociação, que trouxe o nome “Morumbis” ao estádio, é vista como um bom negócio, mas o clube não tem pressa para discutir uma possível renovação do contrato, que vai até 2026.
Com a duração relativamente curta de três anos, o contrato é considerado menor em comparação aos de outras equipes, como Corinthians e Palmeiras, cujos estádios têm acordos de naming rights mais extensos.
No caso do São Paulo, o acordo rende R$25 milhões por ano ao clube, um valor significativo, mas que pode ser revisado no futuro, dependendo de alguns fatores.
Entre os principais motivos para o clube adiar as conversas sobre a renovação está o planejamento de uma reforma no Morumbis. O São Paulo, em parceria com a construtora WTorre, está desenvolvendo um projeto de modernização do estádio, com a expectativa de que as obras possam transformar o Morumbis em um local ainda mais atrativo.
A ideia é que essa reforma esteja concluída até 2030, quando o São Paulo comemora 100 anos de fundação, o que poderia aumentar o valor do estádio e, consequentemente, o valor dos naming rights.
A diretoria tricolor acredita que, com a possível valorização do estádio após as reformas, os direitos de nomeação poderão ser negociados por um valor ainda maior, razão pela qual as conversas sobre extensão do contrato só devem começar a partir de 2025, quando o clube espera ter uma visão mais clara sobre o futuro do Morumbis.
Outro ponto em destaque é a expectativa de que o letreiro com o nome “Morumbis” seja instalado no portão principal do estádio em breve. Devido às restrições impostas pela Lei Cidade Limpa, que limita a exibição de publicidade em áreas externas em São Paulo, a instalação do letreiro está sendo negociada.
Para que a exibição seja permitida, a Mondelez está em conversas com as autoridades para oferecer contrapartidas, como serviços de manutenção em áreas públicas próximas ao estádio.
A diretoria do São Paulo continua otimista com a parceria, mas a valorização dos naming rights é um objetivo claro, que deve ser considerado com calma nos próximos anos.
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As informações foram baseadas no site “ge”.
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