O Comitê de Política Monetária (Copom) divulgou agora há pouco a Ata da reunião realizada semana passada. Os membros avaliaram que o cenário econômico doméstico, marcado por resiliência na atividade, pressões no mercado de trabalho, hiato do produto positivo, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas, demandava uma política monetária mais contracionista.

No último dia 18, a Super Quarta, o Comitê optou por elevar a taxa básica de juros em 25 pb, que ficou 10,75% ao ano.

Para os diretores do Copom, sem prejuízo do objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, “a decisão de elevar os juros também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.”

Conforme a ata, o Copom disse ter optado por uma comunicação que reforça a importância do acompanhamento dos cenários ao longo do tempo, “sem conferir indicação futura de seus próximos passos, insistindo, entretanto, no seu firme compromisso de convergência da inflação à meta”.

“O ritmo de ajustes futuros na taxa de juros e a magnitude total do ciclo ora iniciado serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerão da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.”

Após a análise do cenário, o Copom julgou que o início do ciclo deveria ser gradual de forma a se beneficiar do acompanhamento diligente dos dados, ainda mais em contexto de incertezas, tanto nos cenários externo como doméstico. Mas também que permitisse que os mecanismos de transmissão da política monetária que possibilitarão a convergência da inflação à meta já comecem a atuar.

(Fonte: BC; InfoMoney)

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