Como sempre, os investimentos em Renda Fixa seguem atrativos para este mês. Considerando a possibilidade do aumento da Taxa Selic no próximo dia 18 pelo Copom e o IPCA de agosto que ficou em -0,2%; títulos atrelados à inflação continuam sendo uma boa opção de proteção. E mais, a política fiscal do governo será um fator importante para o desempenho dos títulos públicos.

No cenário internacional, os destaques de agosto ficaram por conta dos dados de inflação que seguem indicando convergência do indicador para a meta de 2% dos Estados Unidos, enquanto a revisão do PIB reforça o cenário de “pouso suave” no país. Para a reunião de setembro, que será a Super Quarta, no próximo dia 18,  o mercado precifica 67,5% de chance, de acordo com dados do CME Group, para que ocorra um corte de 25 bps na taxa de juros americana.

De olho na Selic

Por aqui, agosto se destacou assim: membros do Banco Central discursaram de forma mista acerca da reunião de setembro do Copom, mas afirmando que o BC permanece dependente de dados, e que tanto manutenção quanto aumento da Selic permanecem “na mesa”. Também a incerteza fiscal volta aos holofotes, com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), dado que a alta das receitas do governo permanece duvidosa. E ainda Gabriel Galípolo foi indicado por Lula para presidir o BC a partir de 2025.

Investidores em Renda Fixa aumenta 7%, diz B3

Ainda que as “bets” e “tigrinhos” estejam abocanhando grande parte dos consumidores, a quantidade de investidores pessoa física em Renda Fixa cresceu 7% na comparação entre o 2º trimestre de 2024 e o mesmo período do ano passado. Os dados são do estudo sobre a evolução dos investidores na B3, divulgado em 4 de setembro. De acordo com a pesquisa, o total de CPFs passou de 16,5 milhões para 17,7 milhões em 12 meses, enquanto o valor sob custódia saltou de R$1,9 trilhão para R$2,3 trilhões, alta de 19%.

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