Conforme citado na carta do fundo Verde, agosto foi marcado por volatilidade global. Enquanto a posição em ações no Brasil e juros reais nos EUA gerou ganhos, perdas vieram de posições vendidas no Euro e nos juros curtos americanos ao fundo. Basicamente, a incerteza segue alta, especialmente com a recente escalada de discussões sobre recessão nos EUA e o impacto sobre os juros e fiscal no no Brasil.

No início do mês, a correção no mercado americano trouxe um cenário preocupante, com o S&P 500 caindo 7,3%. Entretanto, a recuperação foi rápida, e o índice terminou agosto com alta de 2,3%. Para os gestores do fundo, o cenário de “pouso suave” da economia americana ainda é o mais provável. Assim, a alocação em TIPS (títulos protegidos contra inflação) e ações permanecem válidas.

Conflito nos juros e fiscal no Brasil

No Brasil, a situação fiscal segue desafiadora. Conforme a carta do fundo Verde, o governo Lula tem buscado atingir a meta de superávit primário a qualquer custo, utilizando manobras criativas, como exclusão de gastos inesperados e inclusão de receitas extraordinárias.

Os gestores sinalizam que esse cenário lembra a “Lei de Goodhart”, onde uma métrica ao virar alvo perde sua eficácia. Isso gera preocupações crescentes sobre a trajetória da dívida pública e a real sustentabilidade das contas brasileiras. Assim, explicando a maior percepção de risco do investidor e o aumento nos pedidos de prêmios na renda fixa. Como por exemplo, taxas do Tesouro direto voltando a negociar acima de IPCA+6,15%.

Apesar disso, ativos locais surpreenderam positivamente em agosto, com o Ibovespa subindo 6,54%, impulsionado por fluxos estrangeiros e otimismo em torno de cortes de juros nos EUA. Dessa forma, atraindo capital para mercados emergentes.

Duas oportunidades para investidores colocarem em prática

Primeiramente, proteja-se com diversificação. A volatilidade pode ser enfrentada com uma carteira equilibrada. Assim, se houver espaço, considerar ativos globais pode se tornar estrategicamente eficienta para o futuro. Como por exemplo títulos americanos (podendo ser via BDRs de ETFs) e ETFs setoriais, ajudando a suavizar riscos e aproveitar a tendência do mercado.

A segunda ideia envolve o cuidado com as incertezas. Ou seja, aproveitar a alta recente para reduzir a exposição a ativos cíclicos domésticos para fazer caixa e reaproveitar no futuro quando estiverem mais baratos.

Conforme sinaliza o fundo Verde, o cenário exige cautela. Investidores precisam estar atentos às movimentações de política fiscal e monetária. Se você busca decisões mais informadas, o Clube Acionista é o caminho ideal.

Com relatórios de diversos especialistas e casas de análises externas reunidas em um só lugar ficará muito mais fácil de acompanhar a opinião do consenso de mercado. Tome decisões alinhadas às melhores práticas do mercado e veja as principais recomendações.

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