Conforme destacado na Carteira BDR da XP, a forte volatilidade nos mercados globais no início de agosto iniciou após a alta de juros no Japão. Assim, provocando a desmontagem de posições de carry trade. O cenário convida para ajustes que podem ser significativos para o futuro desempenho.

“O evento e volatilidade no início do mês aconteceu concomitantemente à divulgação de dados de atividade econômica desacelerando para além do esperado, levando o mercado a temer uma recessão na economia americana, que seria possível indicativo de que o Federal Reserve estaria atrasado para iniciar seu ciclo de flexibilização monetária, o que provocou movimento de fechamento na curva de juros americana”, afirmam analistas da XP.

Cenários

“As eleições dos EUA seguem no radar, também. Após movimentos expressivos das probabilidades de vitória em julho , agosto foi o mês da convenção do partido Democrata, que confirmou Kamala Harris como candidata à presidência, após Trump já ter sido confirmado no mês anterior pelos Republicanos. Ao final do mês, os presidenciáveis se encontravam virtualmente empatado” sinalizam.

Por outro lado, na Europa, os ETFs das principais economias fecharam o mês em alta, e grandes companhias do continente tiveram desempenho majoritariamente positivo. “O ETF que reflete a performance da região (VGK) teve alta de +3,6% no mês, impulsionado pela Alemanha (EWG: 4,9%), Suíça (EWL: 4,8%), Itália (EWI: +4,6%) e Espanha (+4,5%)”, destaca a XP.

Sobre a China, foco nas divergências no comportamento setorial. “O ETF representativo das grandes empresas do país teve alta (FXI: 3,0%), o ETF de Hong Kong teve um dos melhores desempenhos do mês (EWH: 6,1%), e o índice ligado a empresas de tecnologia teve desempenho negativo (KWEB: -3,1%) após divulgação de resultados de empresas do setor terem vindo aquém do esperado.” 

Vale lembrar que o governo chinês vem anunciando uma série de estímulos econômicos (especialmente ligados à construção civil) e segue  como um dos principais impulsionadores do fluxo de compra das ações do país.

Movimentações da Carteira BDR

A carteira BDR XP teve queda de 0,4%, 290 bps abaixo do iShares MSCI ACWI ETF (ACWI), que teve desempenho de 2,5% no mês. Para setembro, a Carteira contará com 17 nomes com diferentes pesos. 

“Aumentamos o peso e retiramos o underweight do setor financeiro ao incluir as ações do Citibank (5%) e reduzimos o peso dos setores de Materiais Básicos (ArcelorMittal de 7,5% para 5%) e Energia (BP de 7,5% para 5,5%).”

Em setembro, as principais características da carteira em relação ao benchmark são:

Regiões: Maior exposição a Europa e China e menor em América do Norte e Ásia-Pacífico

Setores: Maior exposição a Energia e Consumo Discricionário; e menor em Saúde e Bens de Consumo 

Temas: inclusão de ações com exposição direta ou indireta à temática de inteligência artificial. 

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