A Azul (AZUL4) está explorando alternativas para enfrentar suas dívidas iminentes, incluindo uma oferta de ações ou um pedido de proteção contra credores nos EUA, conhecido como “Chapter 11”. A companhia trabalha com o Citigroup para uma possível oferta de ações e estuda novas emissões de dívidas por meio de sua unidade de carga.

Além disso, a empresa também considera uma fusão com a Gol para convencer credores sobre uma melhoria nas perspectivas financeiras, embora essa opção pareça menos atrativa diante das necessidades de caixa urgentes da Azul.

Com dívidas em ascensão e um real significativamente desvalorizado, a Azul se encontra diante de desafios financeiros substanciais e complexos. A companhia aérea enfrenta uma série de obstáculos econômicos, por exemplo os expressivos pagamentos de leasing de aeronaves e os elevados custos de combustível, ambos denominados em dólares americanos. Esta situação é agravada pela volatilidade cambial, que amplifica o impacto desses compromissos financeiros na estrutura de custos da empresa.

As ações da companhia caíram após reportar perdas de R$ 3,87 bilhões no segundo trimestre e ver sua alavancagem subir para 4,5 vezes seus ganhos.

Durante o período analisado, observou-se uma redução significativa no lucro operacional da companhia. Houve uma queda de 25,5% neste indicador financeiro, passando de R$ 591,9 milhões no segundo trimestre de 2023 para R$ 441,2 milhões no mesmo período de 2024.

Assim sendo, o Congresso aprovou um plano de resgate para companhias aéreas com empréstimos do BNDES, que alivia a pressão sobre a Azul.

As informações são da Bloomberg Línea.

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