A Rumo (RAIL3) revisou suas projeções para a primeira fase de sua nova linha ferroviária em Mato Grosso, conhecida como projeto Lucas do Rio Verde (LDRV), elevando-o para entre R$ 3,8 bilhões e R$ 4,3 bilhões. Essa nova estimativa incorpora R$ 500 milhões e exclui aproximadamente R$ 700 milhões já investidos anteriormente.

O novo terminal, que ficará a 160 km de Rondonópolis, mais próximo do que o planejado inicialmente, deverá começar a operar em 2026, com capacidade para movimentar 10 milhões de toneladas de grãos.

A localização estratégica em Campo Verde, próxima à rodovia MT-130, permitirá que o terminal lide com um volume maior de grãos, reforçando a liderança da Rumo na logística agrícola da região.

O BTG Pactual destacou que a decisão da Rumo de assumir a construção do terminal de forma independente, sem parceiros, reflete a confiança da empresa no potencial de negócios no Mato Grosso.

“Essa abordagem contrasta com projetos anteriores, onde a Rumo optou por parcerias, como nos terminais da Malha Central e no Porto de Santos”, comenta.

Apesar de a primeira fase do projeto LDRV ser considerada a menos lucrativa. Dessa forma, o BTG acredita que a competitividade da Rumo crescerá à medida que a linha ferroviária avance para o Norte.

Enquanto isso, a empresa projeta uma taxa interna de retorno (IRR) entre 12% e 14%, com potencial de alta, impulsionada pelo aumento significativo dos fretes no ano passado.

“Com um balanço financeiro robusto e uma relação dívida líquida/EBITDA de 1,5x no segundo trimestre, a Rumo está bem posicionada para enfrentar o aumento do capex no segundo semestre”, destaca o banco.

Nesse sentido, o BTG reiterou sua recomendação de compra para as ações da Rumo, destacando a atratividade do papel com uma relação EV/EBITDA de 8x projetada para 2025.

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