A Natura (NTCO3) apresentou um prejuízo de R$ 858,9 milhões no segundo trimestre de 2024, um aumento de 17,4% em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa notícia chegou ao mercado com um misto de preocupações e sinais de esperança. Assim, às 15h03 de hoje (13) as ações da companhia apresentavam queda de 12,03%.

O que a Natura (NTCO3) está fazendo para reverter essa situação?

O aumento do prejuízo foi influenciado principalmente por um “write-off” não-recorrente de R$ 725 milhões. Apesar desse revés, o EBITDA ajustado da empresa cresceu 14,2%, atingindo R$ 803,5 milhões, impulsionado por uma forte expansão de margem na América Latina e um mix de países favorável. As despesas corporativas também tiveram uma leve queda, o que ajudou a compensar a contração da margem da Avon International.

Além disso, a receita líquida da Natura alcançou R$ 7,352 bilhões, um crescimento de 5,4% em relação ao ano anterior. No entanto, a subsidiária Avon Products Inc. (API) entrou com um pedido de Chapter 11 nos Estados Unidos, equivalente à recuperação judicial no Brasil. Como principal credora, a Natura se comprometeu a investir US$ 43 milhões na modalidade DIP (Debtor-In-Possession) para garantir a continuidade das operações da holding durante o processo.

A Natura também anunciou uma oferta de US$ 125 milhões para manter as operações da Avon fora dos Estados Unidos, em regiões como Ásia, Europa e África. A empresa brasileira planeja fazer lances em um leilão supervisionado judicialmente, visando adquirir ativos e continuar expandindo nessas regiões estratégicas.

Apesar dos desafios, a Natura busca estratégias sólidas para manter suas operações globais e continuar crescendo. Com a integração das marcas Avon e Natura progredindo, a empresa reforça sua presença na América Latina, seu mercado mais forte.

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