A Justiça de São Paulo decidiu absolver Ronaldinho Gaúcho das acusações de envolvimento em um esquema de criptomoedas promovido pela empresa 18K Ronaldinho, conforme noticiado pelo portal UOL.  

De acordo com a sentença judicial da semana passada, não há provas que sustentem a alegação de que Ronaldinho deveria ser responsabilizado pelos danos financeiros enfrentados pelo autor do processo.  

“Não vinga, por falta de prova irrefutável, a tese de que Ronaldo deve responder pelos danos que o autor do processo sofreu, seja por não ser sócio da empresa, nem mesmo de fato, seja porque não foi minimamente demonstrado que ele detinha poder de gestão ou tomada de decisão na empresa”, destaca o relator Almeida Sampaio no documento. 

O único vínculo que Ronaldinho mantinha com a empresa era um contrato de uso de imagem com a 18K Ronaldinho, que foi posteriormente rescindido devido a violações contratuais que comprometeram sua reputação pública. 

A empresa 18K Ronaldinho, que se tornou alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras no ano passado, teria causado prejuízos a diversos investidores.  

Durante a investigação, foi descoberto que o empreendimento prometia retornos financeiros de até 400% em um ano, oferecendo supostos ganhos diários de 2% por meio de operações de arbitragem com criptomoedas e investimentos no mercado de ações. 

O caso judicial teve início em 2019, quando um empresário que investiu R$ 14,4 mil em criptomoedas oferecidas pela empresa entrou com uma ação. Ele alegou ter sido induzido a acreditar que receberia o dobro do valor em apenas um mês. 

Em depoimento à CPI, Ronaldinho reafirmou sua posição, declarando que nunca foi sócio da 18K e não havia autorizado o uso de sua imagem para atrair investidores. Ele reforçou que seu único vínculo com a empresa era um contrato temporário, voltado para a campanha de relógios, nomeada 18K Ronaldinho. 

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