Mercados globais em alerta provoca estresse nas Bolsas. Na última segunda-feira (05), uma onda de aversão a risco abalou o mundo financeiro antes mesmo da abertura da Bolsa no Brasil. A queda começou nos mercados asiáticos, com o índice Nikkei registrando a maior baixa desde o crash de 1987. Conforme diversos relatórios no Clube Acionista, acredita-se que a forte reprecificação foi impulsionada pelo desmonte massivo de posições de carry trade.

Basicamente, trata-se de uma criação excessiva de posições financiadas em moedas de baixo custo, como o iene japonês, para investir em outro países com mais risco (maior taxa de retorno). No entanto, o estresse resultou em um choque de Value at Risk (VaR), levando os investidores a reduzir posições.

Conforme Ruy Alves, da Kinea, ele ressalta que essa volatilidade não parece relacionada aos fundamentos do mercado. “A queda pode ter sido exacerbada pela alavancagem anterior dos investidores”, afirma. Assim, destacando que agora as alocações estão se ajustando a níveis mais naturais.

Impacto nos mercados globais

O movimento também afetou fortemente as Bolsas americanas, com o Nasdaq caindo 2,67% e o S&P e Dow Jones recuando 2,36% e 2,18%, respectivamente. Alves vê essa reprecificação como uma oportunidade para compras, especialmente em ações de empresas de semicondutores, como Nvidia (NVDC34), TSMC (TSMC34) e Broadcom (AVGO34), e no setor aeroespacial (BAER39), citando a Rolls-Royce Holdings.

Além disso, Alves sugere que o real pode se valorizar frente ao dólar, especialmente se o Fed iniciar cortes nas taxas de juros nos EUA. Dessa forma, com o Brasil sendo uma das poucas economias com aumentos de juros precificados, há espaço para o dólar enfraquecer em relação ao real.

Perspectivas e estratégias diante do estresse nas Bolsas

Conforme diversos analistas, o cenário-base para os EUA ainda é de desaceleração gradual, sem recessão. Apesar do mercado estar buscando pistas para fundamentar a possibilidade de um quadro recessivo e uma eventual necessidade de cortes mais agressivos nos juros.

No entanto, ainda está precificado corte de juros moderados, contrastando com aqueles mais pessimistas que defendem a necessidade de reduções mais agressivas. Além disso, Ruy Alves ressalta que uma possível vitória de Donald Trump poderia ser inflacionária, afetando negativamente o crescimento global devido a novas tarifas que poderão ser impostas.

Dessa forma, observando o posicionamento de diversas casas externas e relatórios disponíveis na plataforma, nota-se a predominância das recomendações aplicadas em juros. Ou seja, na tendência de queda das taxas. Para aproveitar este movimento você pode investir em títulos IPCA+, por exemplo.

A volatilidade atual apresenta uma janela de oportunidades. Aproveite para diversificar seus investimentos e explorar setores com potencial de crescimento. Quer saber mais? Acesse nossa plataforma para relatórios detalhados e recomendações de analistas, facilitando suas decisões de investimento.

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