O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em Teerã, no Irã, segundo um comunicado da organização palestina nesta quarta-feira (31).

O Hamas classificou a morte de Haniyeh como resultado de um “ataque traiçoeiro sionista” e prometeu que o ato não vai ficar impune, conforme afirmou o porta-voz do grupo, Moussa Abu Marzouk, à TV Al-Aqsa.

O assassinato ocorre após o ataque de Israel em abril que matou três filhos e quatro netos de Haniyeh na Faixa de Gaza.

O ataque israelense ocorreu em um momento crítico de negociações de trégua e libertação de reféns, conforme admitido por Tel Aviv.

Durante o conflito com Israel, Haniyeh se destacou nas negociações e na comunicação sobre a situação do Hamas.

Em novembro de 2023, Israel já havia destruído a casa da família de Haniyeh em Al-Shati, no norte da Faixa de Gaza.

Na época, Haniyeh criticou Israel por um “espírito de vingança” e afirmou que o ataque não forçaria o Hamas a aceitar uma trégua.

As informações são de Folha de S.Paulo e Reuters.

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