O BTG Pactual se animou ao observar uma consistência no crescimento dos dividendos da TIM (TIMS3) e disse que isso torna as ações da companhia uma excelente opção para investidores que buscam segurança e retornos atrativos. Isso porque, a operadora prevê uma remuneração total aos acionistas na casa dos R$ 12 bilhões entre 2024 e 2026, o que representa um rendimento de 30% no período.

Além disso, a empresa está sendo negociada a um múltiplo de 13,2 vezes o lucro estimado para 2024, acima da média global de telecomunicações integradas, que é de 11,4 vezes. O rendimento de dividendos previsto para 2024 é de 9%, o que supera o setor de telecomunicações dos EUA (6%) e da Vivo (8,4%).

No segundo trimestre de 2024, a TIM apresentou resultados financeiros lidos como robustos pelo BTG. As receitas de serviços cresceram 7,2% em relação ao ano anterior, superando as expectativas. A receita de serviços móveis (MSR) atingiu R$ 5,8 bilhões, um aumento de 7,3%, enquanto a receita de linha fixa cresceu 4,4%.

O EBITDA (lucro antes juros) ajustado aumentou 8,2%, alcançando R$ 3,2 bilhões, com uma margem de 50%. O lucro líquido foi de R$ 781 milhões, um crescimento de 22% e 6% acima das expectativas. A geração de fluxo de caixa operacional (OpFCF) foi de R$ 1,49 bilhão, um aumento de 27% e 5% acima das previsões.

O crescimento da MSR foi impulsionado pelo segmento pós-pago, que cresceu 10,1% devido a aumentos de preços e menor churn. As receitas pré-pagas caíram 1,5%. O ARPU móvel subiu 6,8%, para R$ 31,2, e a receita da TIM UltraFibra cresceu 8%, com o ARPU aumentando 3,9%.

Nesta quarta-feira (31), as ações TIMS3 operam em alta de 3,05%, a R$ 16,87, por volta das 10:30.

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