Conforme o site Capital Aberto, enquanto alguns fundos e ações têm passado maus pedaços com o cenário econômico, os FI-Infra estão na onda de boa captação e apresentam aumento do número de produtos disponíveis.
Conforme a Anbima, somente em maio, a captação dos FI-Infra totalizou R$ 17 bilhões, de R$ 10 bilhões em abril. “Os fundos de renda fixa infraestrutura estão caindo no gosto do investidor por razões boas e outras nem tanto. Entre as boas está o momento em que a infraestrutura passa, em que há um crescimento da necessidade de investimentos, algo cada vez mais evidente.”
Outro detalhe: a grande procura também foi impulsionada pelas mudanças estruturais na taxação de fundos exclusivos e fundos restritos, e principalmente pelas resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) que limitaram os lastros de CRI, CRA, LCI e LCA, e geraram uma migração muito forte de novo capital para esses tipos de ativos.
Além disso, para as gestoras que atuam com esse tipo de investimento, de acordo com o Capital Aberto, o momento é bom porque é um produto isento, possui rendimentos frequentes, com previsibilidade no pagamento, e é um veículo acessível ao público em geral.
Crescimento do mercado de infra
Embora os spreads sejam uma questão a ser analisada, as expectativas ainda são de crescimento dos FI-Infra, mesmo em menor escala, o movimento deve continuar, mas em uma velocidade um pouco menor, visto que o movimento teve influência das mudanças na taxação de fundos e pelas resoluções do CMN.
Mais do que o produto utilizado, as gestoras têm apostado no mercado de infraestrutura como um todo, comentou José Guilherme Souza, sócio e head da área de Infraestrutura da Vinci Partners ao Capital Aberto. A casa possui tanto FIP-IE (Fundos de Participação em Infraestrutura), voltado aos investidores qualificados, quanto outros Fundos de Crédito para infraestrutura.
“Não é exatamente o veículo de investimento que nos atrai ou que tem importância para a gestora. O que vale para a gente é essa classe de ativos que é a infraestrutura, extremamente relevante para o país”, afirma Souza. “É uma classe de ativos que, pelo seu próprio perfil de risco, se enquadra num ambiente entre a renda fixa e a renda variável. Atuamos nela há quase 20 anos, então nos sentimos bastante preparados para continuar fazendo investimentos nela, independente se é no crédito ou se é no equity, se o veículo é um FI-Infra ou se é um FIP-IE.”
Para a Kinea, o país está no caminho certo. Com os avanços da regulamentação e a criação das debêntures de infraestrutura, o cenário é de melhorias. As perspectivas são positivas pelo lado da demanda por capital, ou seja, para aqueles projetos e ativos de infraestrutura, a demanda deve continuar grande, visto que o país tem gargalos históricos na infraestrutura, em todos os setores.
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