Não é difícil entender o funcionamento do universo crédito carbono. Entenda: um crédito de carbono corresponde a uma tonelada de dióxido de carbono (CO2). Assim, a diminuição desse gás é convertida em créditos de carbono, a cada tonelada de CO2 não emitida à atmosfera ou reduzida gera um crédito de carbono. 

Portanto, trata-se de um título de renda em que os créditos representam a “não emissão” de gases que causam o efeito estufa na atmosfera ou uma redução na quantidade de emissões, explica o texto do BNews.

E mais, para saber a influência das empresas nas mudanças climáticas, é necessário converter todos os gases que ela pode emitir em suas atividades com base em seu potencial de geração de efeito estufa em comparação ao dióxido de carbono (CO2), calculando-os finalmente em CO2 equivalente. “Quando uma empresa realiza o cálculo de quanto CO2 ela emite e realiza a compensação do número de créditos equivalentes, ela se torna neutra em carbono.”

Onde são investidos os créditos de carbono? 

Com os créditos de carbono é possível proteger áreas de preservação natural, investir em  projetos de geração de energia a partir do uso de biomassa, geração de energia renovável, reflorestamento (projetos ARR) e é possível evitar o desmatamento através dos chamados REDD+ (Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal).

Empresas certificadoras como a Carbon Free Brasil ajudam empresas a colaborarem com a descarbonização.  “Ajudamos as empresas a saberem quanto carbono elas emitem, para que possam assumir a responsabilidade de seu impacto no meio ambiente. Outro aspecto relevante do nosso trabalho é selecionar projetos de crédito de carbono que realmente tenham um impacto positivo comprovado no meio ambiente e na sociedade”, comentou  Luiz Henrique Terhorst, CEO do Carbon Free Brasil ao BNews.

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