No tempo dos “descobrimentos”, das grandes navegações, dizem, todo o mundo velho (hoje Europa) queria chegar às “índias” porque lá a riqueza não era ouro, mas sim, as especiarias: cravo, canela, pimenta…que valiam muito! Séculos depois, os olhos do mundo voltam para lá outra vez para uma nova tendência: o país emergente que tem tudo para atrair investimentos, investidores, com seu mercado gerando bons lucros lá na frente. A Índia está no novo mundo, na nova ordem e no radar. 

Definitivamente o país entra na lista dos emergentes com oportunidades de negócios, tornando-se uma concorrente forte no outro lado do mundo, tendo a China como uma espécie de adversária e não menos importante aqui no Ocidente, podendo desbancar o Brasil. Por causa desse cenário o Acionista vem contar o que está acontecendo com a Índia e o que ela pode oferecer.

Começando que, para quem investe em BDR de ETF, alguns ativos já despontam nas recomendações. É o caso do BNDA39, o Ishares Msci India ETF BDR, disponível na B3, e que tem a BlackRock como gestora.

Saiba mais

  • Nos últimos dez anos, o crescimento médio da economia da Índia foi de 6,3%. Para efeito comparativo, a média da China é de 6,5% no mesmo período. Entretanto, os indianos têm um trunfo que os chineses perderam: o boom demográfico.
  • A Índia já se tornou o país mais populoso do mundo, com 1,43 bilhão de pessoas, e cerca de metade da população tem até 30 anos. Nos próximos anos, a estimativa é de entrada de 40 milhões de pessoas na força de trabalho, impulsionando a produtividade em meio aos investimentos e reformas.

Um jeito de investir na Índia sem sair do Brasil: Sobre o BNDA39

O fundo busca acompanhar a variação do índice MSCI India, que foi projetado para medir o desempenho das ações de empresas de grande e média capitalização do mercado indiano. Com 101 companhias, o índice cobre aproximadamente 85% do universo de ações da Índia.

Atualmente com a distribuição do portfólio nos seguintes setores:

  • Produtos financeiros: 24,39%
  • Consumo discricionário: 12,95%
  • Tecnologia de informação: 10,90%
  • Energia: 10,39%
  • Bens Industriais: 10,03%
  • Materiais: 8,53%
  • Bens de primeira necessidade: 7,32%
  • Serviços públicos: 5,14%
  • Cuidados de saúde: 5,06%
  • Comunicação: 3,46%
  • Imobiliário: 1,51%
  • Caixa e/ou Derivativos: 0,32%

A Índia está no páreo

O país tem tudo para competir com a China, ali do lado e com tantos outros emergentes. Isso porque a Índia está com a economia, política e tecnologia indo muito bem e isso a coloca no páreo com outros emergentes na escolha dos investidores. 

Segundo Rashmi Gupta, diretor administrativo e gerente de portfólio do JP Morgan Private Bank, em entrevista ao site do JP Morgan, a Índia está prestes a iniciar uma nova era, impulsionada por amplas reformas pró-crescimento. para se ter uma ideia, a taxa de crescimento do PIB real do país nos últimos 20 anos teve uma média de 6% a 7% ao ano, um percentual que supera muitos mercados desenvolvidos e emergentes.

“A administração do Primeiro-Ministro Narendra Modi tem se concentrado em apoiar o crescimento econômico, reduzir o déficit fiscal e melhorar a facilidade que as empresas têm de fazer negócios. As políticas pró-crescimento incluem a reforma do código de falências, cortes de impostos corporativos e a redução dos limites para propriedades estrangeiras nos principais setores. O aumento da arrecadação de impostos tem possibilitado investimentos em ferrovias de alta velocidade, metrôs, conexões entre portos e trilhos etc., para impulsionar ainda mais o crescimento econômico. Em termos de desenvolvimento da infraestrutura, a Índia estava bastante atrasada. O Banco Central da Índia reformulou a política monetária para se concentrar na redução dos riscos para a rúpia indiana e na estabilização da inflação, medidas para melhorar a estabilidade macroeconômica e apoiar o crescimento”, justifica Gupta.

Além disso, conforme o executivo do JP Morgan, a força de trabalho em expansão e em idade ativa da Índia também pode ajudar a impulsionar a próxima fase do crescimento econômico. “Esta vantagem demográfica a torna mais atrativa para empresas nacionais e estrangeiras. Inclusive, a renda das pessoas está aumentando, o que impulsiona a demanda local. Ademais, e de forma significativa, a Índia é uma das maiores beneficiadas por uma mudança geopolítica: a diversificação das cadeias globais de abastecimento. Geograficamente, a Índia é um hub na Ásia. Além disso, é uma democracia, o que é algo atrativo para certos governos, incluindo os Estados Unidos.”

Investimentos

Para Gupta, os ganhos corporativos estão começando a refletir o alto crescimento do PIB da Índia. As empresas indianas viram um crescimento de ganhos de dois dígitos em 2023, e o consenso entre os analistas é que essa tendência deve continuar.

“Alguns mercados de ações não refletem a economia real — a tecnologia impulsiona os retornos do mercado dos EUA, mesmo que o consumo domine a economia. Na Índia, o mercado realmente reflete a economia. Por exemplo, os bancos são a espinha dorsal da economia e o financeiro compõe mais de um quarto do universo investível da Índia. As reformas nos bancos da Índia e a regularização de seus balanços patrimoniais criaram um cenário bancário forte e oportunidades para investidores”, comenta o executivo.

Soma-se a isso,  que o país está revitalizando sua capacidade de manufatura, pois taxas mais baixas de impostos para fabricantes tornam o país mais competitivo em relação ao Leste Asiático. Gupta dá o seguinte exemplo: “Pense na Apple – ela tem aumentado a produção de iPhones na Índia e planeja produzir mais de um quarto dos novos smartphones no país. Fabricantes de automóveis estão se movimentando para aumentar a produção na Índia. Temos visto mais produtores de produtos farmacêuticos, eletrônicos e outros atraídos pela localização da Índia e os incentivos fiscais — bem como por sua mão de obra jovem, instruída e econômica, e pelo crescimento da classe média.”

Potência tecnológica

Estrategicamente a Índia aproveitou a digitalização para melhorar uma grande parte da população e a economia, começando por abordar a disparidade rural-urbana e criar eficiências que abriram as portas para novos negócios e produtos digitais, incluindo pagamentos e comércio eletrônico, segundo o Gupta.

O governo criou uma plataforma de infraestrutura digital descentralizada, conhecida como India Stack, que está promovendo a transformação digital da economia. 

“Um exemplo: o sistema universal de identificação digital biométrica da Índia, Aadhaar, cadastrou 99% da população. Você pode usar uma impressão digital ou escaneamento da íris como identificador único, mesmo que não saiba ler ou escrever ou não tenha um endereço físico. Essa iniciativa permite que qualquer pessoa no país tenha acesso à educação, saúde, subsídios para o bem-estar social (com significativamente menos perdas), comércio eletrônico, serviços financeiros e mais. A digitalização da Índia é um diferencial real. É inclusiva, gratuita e não requer um aplicativo específico.”

Mercado de ações

O mercado tende a crescer, o que faz sentido para um mercado emergente com perspectivas de crescimento elevadas e oportunidades impulsionadas pelo consumo local. São profundos, líquidos, maduros e bem diversificados em setores e tipos de empresas. 

“Entretanto, também oferece oportunidades com foco em valor e commodities. Vemos oportunidades em grandes, pequenas e médias empresas. E os fluxos de varejo para fundos mútuos locais, por investidores indianos, são fortes, no entanto, os lucros atrativos são o mais importante para nós. Também vemos amplo espaço para melhorias no retorno sobre o patrimônio líquido. As empresas têm se concentrado em aumentar as margens e os lucros”, explica Gupta.

Quais são os riscos?

De acordo com o executivo da JP Morgan, um dos principais riscos é a avaliação premium das ações indianas em comparação com a história e com outros mercados emergentes, “embora não esteja em níveis extremamente altos (e acreditamos que os fundamentos sustentem esses níveis). Os mercados da Índia também podem ser sensíveis a aumentos nas taxas de juros.”

Para Gupta, a Índia está entre as oportunidades de longo prazo mais atrativas, como parte de uma carteira global diversificada de ações. 

O país oferece: 

1. Apoio significativo às políticas pró-crescimento, 

2. Vantagens demográficas únicas apoiadas por uma mão de obra jovem, instruída e econômica, e 

3. Potencial superior de crescimento econômico e de ganhos. 

Enquanto muitos investidores focam nos riscos da desglobalização, “acreditamos que a Índia pode e talvez seja uma grande vencedora à medida que empresas globais buscam diversificar suas cadeias de abastecimento. Investir na Índia tem riscos e, neste aspecto, a diversificação pode ajudar. Gostamos de investir na Índia como parte de uma estratégia ampla de investimento em múltiplos mercados emergentes. Agora pode ser um bom momento para conferir de perto.”

Índia pode ser uma das três economias do mundo

De acordo com publicação do InfoMoney, em 2023, a participação das ações indianas chegou a 15,88% do índice MSCI Emerging Market, superando o segundo e terceiro lugares, que eram de Taiwan e Coréia do Sul, respectivamente, atrás somente da China (29,89%).

Segundo relatório de outubro passado da gestora Schroders, citado pelo InfoMoney, “a Índia está encaminhada para estar entre as três maiores economias nos próximos anos. O avanço passa por investimentos e mudanças estruturais que estão acontecendo no país. De uma economia orientada para o consumo, a Índia tem se movido em direção a uma economia orientada para o consumo e investimento”.

Em 10 anos, o país recebeu US$ 595,25 bilhões de investimento estrangeiro direto. Quase 25% desse total foi nos últimos três anos, com recorde registrado em 2020, de US$ 83,57 bilhões de entrada anual, conforme dados da Agência Nacional de Promoção e Facilitação de Investimentos da Índia.

Foram 108 contratos internacionais de financiamento de projetos anunciados em 2022, com foco nas indústrias de construção e manufatura. A empresa japonesa Arcelormittal Nippon Steel investiu US$ 13,5 bilhões em uma fábrica de aço e cimento. A Suzuki Motor colocou US$ 2,4 bilhões em uma fábrica de automóveis. A gigante Apple planeja transformar a Índia em um centro global de fabricação de iPhone até 2025. A Tesla está pronta para investir até US$ 2 bilhões em uma fábrica se o governo reduzir os impostos de importação sobre seus veículos.

Por onde investir? ETFs

Em vista de algumas barreiras para investidores, parte dos estrangeiros que estão aportando localmente em ações são investidores institucionais.Segundo dados do Santander, a entrada de estrangeiros em ações foi de US$ 510,7 bilhões em 2022, um pouco abaixo dos US$ 514,1 bilhões de 2021.

Para pessoas físicas, a entrada é por meio de fundos passivos americanos que replicam o desempenho de índices focados em ações indianas, como o MSCI Índia. 

China pode ficar para trás

Nos próximos dois anos o mundo pode passar por um desaquecimento econômico. Conforme projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), o crescimento global deve ficar em 3,1% em 2024 e 3,2% em 2025.

Embora tenha subido 0,2 ponto porcentual desde as projeções feitas em outubro passado, uma vez que a resiliência das economias dos Estados Unidos e de outros países enha se mostrado acima do esperado, a expectativa continua abaixo da média recente, diz uma publicação do InfoMoney.

Conforme o relatório World Economic Outlook, o maior destaque fica para a Índia, que deve crescer 6,5% neste ano e no próximo. Em segundo aparece a Filipinas (6%) e, em terceiro, a Indonésia (5%). China ficou em quarto lugar, com crescimento de 4,6%. O Brasil é o 18º, com 1,7%.

Segundo uma reportagem da CNN, o otimismo em torno da Índia contrasta fortemente com o estado de espírito encontrado na China, que se debate com diversos desafios econômicos, incluindo uma fuga acelerada de capitais do país.

“Os mercados da China sofreram uma queda prolongada desde os recentes picos de 2021, com perdas de mais de US$ 5 trilhões em valor de mercado nas bolsas de Xangai, Shenzhen e Hong Kong”, diz a publicação.

O investimento direto estrangeiro (IDE) despencou no ano passado e caiu novamente em janeiro, diminuindo quase 12% em comparação com o mesmo mês de 2023.

Neste mesmo período, o mercado de ações da Índia está atingindo níveis recorde. O valor das empresas cotadas nas bolsas da Índia ultrapassou os US$ 4 trilhões no final do ano passado.

Para o guru dos mercados emergentes, Índia é promissora

O mercado indiano vem crescendo em velocidade, nos últimos três anos, os principais índices da bolsa de Mumbai subiram cerca de 50%, enquanto o americano S&P 500, 32% e o Ibovespa, 11%.  O investidor Mark Mobius, o chamado “guru dos emergentes”, vê boas razões para investir no país.  Bom saber que ele liderou a divisão de mercados emergentes da Franklin Templeton por mais de 30 anos,  onde se tornou referência global sobre o assunto. 

Em entrevista à americana CNBC, repercutida pela Exame, Mobius reforçou a importância demográfica da Índia, que tem uma população “jovem e dinâmica”. “Mas mais importante é a área tecnológica. A Índia é líder em software, com exportações para todo o mundo. Agora, a Índia está entrando em hardware e acredito que será muito promissor”, disse.

O guru também ressaltou o trabalho que vem sendo realizado pelo primeiro-ministro Narendra Modi. “Ele está digitalizando a economia, isso é ótimo e coloca a Índia na frente de muitos países desenvolvidos”, comentou.

Na avaliação de Mobius, o país tem adotado um posicionamento adequado geopoliticamente, buscando a neutralidade entre as principais potências globais. “A Índia pode congratular o presidente russo ou um americano, seja quem esteja lá. Esse posicionamento, por exemplo, tem contribuído com importações de petróleo russo a preços mais baixos enquanto mantêm uma relação amistosa com os Estados Unidos.”

Para Mark Mobius, uma das oportunidades na Índia está na música. As ações da gravadora de música e filmes Tips Industries, por exemplo, acumula alta de 31% em 2024 e subiu cerca de 222% desde o mesmo período do ano passado. “E uma empresa bem interessante, por estar associada à Bollywood. Minha avaliação é de que a ação ainda está barata. Digo isso não olhando para o valor patrimonial por ação, mas  para o retorno sobre capital e projeção de crescimento.”

Como fica o Brasil, hein?

A Índia pode ser uma pedra no sapato do Brasil. A Bolsa brasileira vai precisar se esforçar para despertar o interesse dos investidores internacionais. Com os juros nos Estados Unidos ainda altos e sem previsão de queda,  e o aumento dos risco fiscal por aqui, R$ 35,4 bilhões de investimentos estrangeiros já foram retirados em 2024, de acordo com a B3. Um dos destinos desse capital, além da renda fixa norte-americana, é a Índia, que caminha para se tornar a terceira maior economia do mundo.

Conforme publicação do E-Investidor, o relatório do Centro de Investigação Económica e Empresarial (CEBR, na sigla em inglês), publicado em dezembro de 2023, mostra que as estimativas apontam para um crescimento médio de 6,5% da economia indiana até 2028. Não querendo comparar, mas comparando, as projeções para o Brasil falam em crescimento anual médio de 1,9% durante o mesmo período, conforme os dados do órgão. Ou seja, a Índia tem chances de ultrapassar o Japão e a Alemanha e conseguir ficar atrás apenas da economia dos EUA e da China até 2032.

“A economia da Índia é mais moderna do que a da China e mais diversificada. Temos visto ainda estabilidade política, que é bem vista pelos investidores”, disse Marcelo Cabral, CEO da gestora internacional Stratton Capital à reportagem do Estadão. O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, foi o responsável por realizar investimentos em infraestrutura, reformas de redução de impostos e privatizações. “São termos que os investidores gostam de ouvir e têm surtido bons resultados, com a Índia crescendo de 6% a 7%”, comenta Cabral.

A força de trabalho dos indianos também se destaca. O mercado de trabalho na Índia é mais qualificado e mais barato em comparação a outros países, como os da Europa.

Além disso, a classe média na Índia deve alcançar a marca de 1,167 bilhão de pessoas em 2030. Essa população será responsável daqui a seis anos pela movimentação de cerca de US$ 8,8 trilhões, diz a publicação do E-Investidor.

Logo, como é esperado, esses fatores influenciam os investidores a expor parte do patrimônio às empresas indianas. De acordo com os dados da Stratton Capital, o ETF India 50 (INDY), fundo negociado na bolsa de Nova York como se fosse uma ação, subiu 19,4% em apenas um ano e 111,25% nos últimos dez anos.

Dessa forma, a Índia pode, com certeza, ofuscar os investimentos em outros países emergentes, no caso, o Brasil. Assim pode influenciar no destino final do capital estrangeiro para mercados de maior risco. E esse movimento pode prejudicar o mercado brasileiro, segundo matéria do E-Investidor. Thiago de Aragão, diretor de estratégia da Arko Advice e colunista do E-Investidor, explicou que os investimentos gringos não chegam ao Brasil apenas pelo mérito da qualidade dos ativos locais, mas também pela exclusão das possibilidades existentes entre os mercados emergentes.

“Há vários países que estão em uma situação complicada para investir, como a Rússia e Turquia. Agora, se houver um país com um mercado de consumo quase infinito e com uma organização melhor em aspectos fiscais e regulatórios, esse mercado vai se tornar irresistível”, afirmou.

Bom saber que especialistas financeiros de todo o mundo estão reparando no desenvolvimento da Índia desde 2014, sob o governo do primeiro-ministro Narendra Modi, que afirmou querer que a nação se torne uma economia de US$ 5 trilhões até 2025.

E pode. Espera-se que o valor de mercado da Índia mais do que duplique, para US$ 10 trilhões até 2030, de acordo com um relatório da Jefferies, o que tornaria “impossível que os grandes investidores globais o ignorassem”.

Superpotência

 A BBC destacou 3 pilares da Índia para tentar ser superpotência do século 21:

1. A ‘voz’ do sul global

Antes de cogitar desafiar a hegemonia dos Estados Unidos, a Índia estabeleceu um objetivo de curto prazo: ser líder do chamado Sul Global, termo usado para se referir aos países em desenvolvimento da Ásia, África e América Latina que querem ter mais peso nos assuntos globais.

2. Alinhamentos múltiplos

Enquanto a Guerra Fria ditava a política internacional de muitos países, a Índia recorreu a uma política de não-alinhamento que em 1961 acabou por se tornar um fórum: o Movimento dos Não-Alinhados. Mas já há alguns anos, Nova Déli abandonou a sua posição histórica de não-alinhamento para exercer o “multialinhamento estratégico”.

Em maio de 2022, a Índia participou da cúpula de líderes do Diálogo de Segurança Quadrilateral (Quad) em Tóquio, onde Modi afirmou que a Índia compartilha objetivos comuns com os outros membros (Austrália, Japão e EUA) na região do Indo-Pacífico. No mês seguinte, Modi apareceu acompanhado do presidente da China, Xi Jinping, e do russo Vladimir Putin na 14ª Cúpula dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) realizada em formato virtual e pediu para fortalecer a identidade do grupo.

3. Uma poderosa diáspora

A Índia tem uma das maiores e mais bem-sucedidas diásporas (dispersão populacional por vários países) do mundo. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), são 18 milhões de pessoas, mas Nova Déli garante que há 30 milhões de indianos no exterior – se incluídos aqueles que renunciaram à nacionalidade indiana, já que o país não permite a dupla nacionalidade.

Acompanhe as atualizações das recomendações dos BDRs de ETFs por aqui.

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