Os contratos negociados com milho em Chicago trabalham levemente negativos na manhã desta quarta-feira, a US$ 3,94/setembro. Ontem, o milho fechou praticamente zerado, depois de acentuadas perdas na segunda-feira. Na BMF, a posição julho trabalha em R$ 55,80 (-0,1%) e setembro em R$ 57,70 (-0,55%).
O rumo dos preços segue atrelado ao desenvolvimento da safra dos EUA que, até aqui, está se apresentado em alto nível. O último levantamento do USDA indica que 68% das áreas são consideradas boas/excelentes, ante 55% do mesmo ponto do ano passado. Ao mesmo tempo, 24% das lavouras já entraram na fase de floração.
Nesta sexta-feira, o USDA vai apresentar o relatório de oferta e demanda relativo a julho. A produção norte-americana é esperada em 382,5MT, um aumento de 5,0MT sobre as 377,5MT previstas no relatório de junho. Isto se deve ao aumento de área, conforme o relatório final de plantio de fins de junho. No ano passado, a produção ficou em 389,7MT, recorde histórico.
Para os estoques norte-americanos, na temporada 2023/24, o mercado espera um leve aumento em relação ao relatório de junho, para 51,85MT. Já, os estoques previstos para o final da estação 2024/25 são esperados com forte alta, em 57,7MT, ante 53,4MT do mês anterior.
A colheita da safra brasileira chega a 61,1%, indica levantamento da Conab, ante 29,3% da mesma época do ano passado. Enquanto isto, no Paraná, o Deral aponta que 66% dos trabalhos foram concluídos.
Indicações no oeste do Paraná, na faixa de R$ 53,00/55,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, as indicações giram na faixa de R$ 58,00/60,00 por saca.
Notícia publicada originalmente em: https://ruralnews.agr.br/agricultura/milho/rumo-dos-precos-do-milho-atrelado-ao-desenvolvimento-da-safra-dos-eua

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