Tanto a queda da bolsa nos últimos tempos, quanto a retirada de capitais estrangeiros do Brasil tem gerado preocupações sobre o impacto na economia local, resultando em menor liquidez, maior volatilidade e afetando tanto o desempenho corporativo quanto a confiança dos investidores no mercado de ações. Fatores como condições econômicas globais, mudanças nas políticas internas e a volatilidade cambial impactam diretamente o sentimento dos investidores e a estabilidade do mercado. 

Embora a alta no final de 2023 tenha levado a ações supervalorizadas, ainda há oportunidades para uma seleção estratégica este ano. Mesmo em meio a essas flutuações e incertezas econômicas, ao aproveitar a diversificação, avaliar riscos, oportunidades e manter-se atento às dinâmicas globais, os investidores podem se posicionar melhor tanto para proteção quanto para crescimento de seus portfólios.

De acordo com Ricardo Matte (foto), CEO da Vincit Capital, a saída de investidores estrangeiros pode causar uma pressão adicional sobre o mercado, mas também abre espaço para investimentos locais estratégicos. “Distribuir investimentos entre diversas classes de ativos, como ações, títulos e imóveis, setores e geografias ajuda a mitigar riscos associados à volatilidade do mercado”, revela.

Oportunidades em períodos de queda da bolsa

Mercados em baixa também oferecem oportunidades únicas para investidores bem informados. Períodos de queda são muitas vezes ideais para aumentar posições em ativos de alta qualidade a preços mais baixos.

Segundo Matte, esses momentos podem oferecer oportunidades de entrada estratégica em empresas subvalorizadas que podem se recuperar e crescer significativamente quando o mercado voltar a subir. “Uma boa capacidade de recuperação pós-crise inclui empresas com fundamentos sólidos, balanços saudáveis, gestão eficiente e vantagem competitiva”, declara. 

Apesar das incertezas do cenário global, o mercado brasileiro continua a oferecer oportunidades únicas, especialmente em setores como tecnologia, energia renovável e o agronegócio. “A inovação e o empreendedorismo estão criando novas frentes de investimento que são resilientes às condições externas”, destaca o especialista.

Como se preparar para a recuperação do mercado

O CEO da Vincit Capital também cita dicas práticas para se preparar para a recuperação do mercado, como a reavaliação e o foco no longo prazo. “É importante evitar decisões impulsivas, mantendo-se fiel ao plano de investimento para que continue alinhado com seus objetivos e tolerância ao risco. Por outro lado, a reavaliação e rebalanceamento do portfólio podem ajudar a manter a diversificação e aproveitar melhor as oportunidades de recuperação”, pontua.

Para Ricardo, a volatilidade de curto prazo é inevitável, mas a história mostra que os mercados tendem a se recuperar e crescer ao longo do tempo. “Para navegar por períodos de incerteza com mais segurança e posicionar-se de maneira a capitalizar sobre a recuperação futura, é interessante ter ao lado um assessor de investimentos e uma empresa de consultoria financeira confiável, para obter uma orientação personalizada e mais alinhada ao perfil investidor”, finaliza.

Sobre Ricardo Matte: CEO da Vincit Capital, formado em Administração e possui MBA em gestão de negócios e finanças. Com mais de 15 anos de experiência no mercado financeiro, trabalhou com as principais seguradoras e corretoras de investimentos do Brasil e do mundo. Para mais informações Instagram

(Enviado por Carolina Lara Comunicação)

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