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As ações globais foram muito bem no primeiro semestre

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Imagem: Freepik

Enquanto por aqui o Ibovespa amarga queda de 7,7% no primeiro semestre, o mercado de ações globais foi predominantemente positivo. Não que esteja rindo à toa, mas foram muito bem, obrigado. 

Segundo relatório da XP Investimento, o ETF do índice global MSCI All Country World Index (ACWI) registrou uma valorização de 11,4%, impulsionada principalmente pelas empresas dos EUA, que representam cerca de 65% do índice. Outros mercados também tiveram performances positivas, mesmo em menor escala, com o ETF do MSCI ACWI ex-EUA (CWI) crescendo 6,2%. 

Nos EUA, os ETFs dos principais índices, S&P 500 (SPY) e Nasdaq 100 (QQQ), avançaram +15,2% e +17,3%, respectivamente, destacando-se entre as altas regionais, ao lado do ETF de ações de Taiwan (EWT), que encerrou o semestre com um expressivo aumento de 17,7%. 

Na Europa, os ETFs das principais economias fecharam o semestre em alta com destaque para Itália (EWI +8,3) e Reino Unido (EWU +7,6%). Já o ETF da França (EWQ -1,3%) reverteu os ganhos dos primeiros cinco meses do ano em junho, devido ao aumento das incertezas políticas após as eleições do parlamento europeu, que levaram à dissolução do congresso pelo presidente Emmanuel Macron e à convocação de novas eleições legislativas. 

“As incertezas políticas também afetaram o desempenho das ações na América Latina e na Índia. No México (devido às eleições) e no Brasil (por conta de atritos entre o governo e o Banco Central), os ETFs apresentaram quedas de -15,9% (EWW) e -19,3% (EWZ), respectivamente. Na Índia, a formação de uma coalizão que garantiu a governabilidade do primeiro-ministro Narendra Modi para um terceiro mandato impulsionou o ETF indiano em +14,3% no ano, alcançando máximas históricas”, comentam os analistas.

Carteira nova da XP: Top Ações Globais XP

Tem novidade em julho. A XP lança sua carteira de ações globais, Em sua primeira composta por 16 nomes com diferentes pesos visando superar o desempenho do ETF índice de ações globais iShares MSCI ACWI. 

As principais características da carteira, em relação ao benchmark serão:  

  • Regiões: Maior exposição a Europa e China e menor em América do Norte e Ásia-Pacífico 
  • Setores: Maior exposição a Energia e Materiais e menor em Tecnologia, Financeiro e Saúde 
  • Temas: Buscamos incluir ações com exposição direta ou indireta à temática de inteligência artificial.

“Essa carteira seleciona ações dentro do universo de Ações Globais, listadas nas bolsas dos EUA e negociadas em US$, buscando refletir as visões regionais, setoriais e temáticas do Research XP. Seu objetivo é superar o desempenho do iShares MSCI ACWI ETF (All Country World Index) no horizonte de longo prazo. A composição e os pesos são atualizados mensalmente”, explicam os analistas da XP. 

Recomendações: Alibaba (BABA); AMD (AMD); ArcelorMittal (ARMT); ASML (ASML); Astrazeneca (AZN); BP (BP); Caterpillar (CAT); Dollar General (DG); Infosys (INFY); JP Morgan (JPM); Microsoft (MSFT); Nike (NKE); PDD (PDD); Schlumberger (SLB); Vistra (VST); Warner Bros. Discovery (WBD).

Big Techs seguem na ponta, diz Guide

Os analistas da Guide destacam que a  bolsa americana voltou a ser carregada por grandes empresas de tecnologia em junho, as Big Techs ou melhor, as 7 magníficas. Eles acreditam que é um ciclo que está chegando ao fim, mas ainda mantêm exposição a este grupo de empresas para julho. 

“Como destacamos anteriormente, aumentamos a exposição à empresas do setor financeiro e de energia em Maio. Acreditamos que a relação risco-retorno no setor de tecnologia está ficando cada vez mais difícil. Trocas. Estamos substituindo Nvidia por Amazon em nossa carteira. Apesar dos bons resultados da Nvidia, a ação já subiu mais de 100% desde que incluímos em nosso portfólio. A Amazon vem tendo bons resultados e apresenta valuation menos “esticado” que Nvidia.”

Recomendações: Apple (AAPL34); Google (GOGL34); Disney (DISB34); Coca-Cola (COCA34); JP Morgan (JPMC34); Netflix (NFLX34); Microsoft (MSFT34); Chevron (CHVX34); Amazon (AMZO34); Walmart (WALM34)

Genial, por sua vez, apresentou uma alta de 10,72% no mês de junho na sua carteira BDR 5+. No mesmo período, o Índice de BDRs (BDRX) obteve um desempenho positivo de 12,79%. 

“No ano de 2024 a carteira apresenta rentabilidade alta de 37,69% contra uma alta de 41,07%, no mesmo período, do Índice de BDRs (BDRx). Em relação ao mês de junho, saíram as ações da Amazon.Com (AMZO34). Com Inclusão das ações da Nubank (ROXO34).”

Recomendações: Nubank (ROXO34); Alphabet (GOGL34); Netflix (NFLX34); Coinbase(C20I34); Pfizer (PFIZ34)

“Lerigou”, BTG Pactual vai de Disney (DISB34)

Os analistas do BTG Pactual estão trocando a Rio Tinto (-3%) por Disney (+3%) em julho. Segundo eles é para aumentar a duration da carteira. Por que a Disney? De acordo com eles, o otimismo com a criadora da Frozen está baseada nos seguintes fatores: crescimento das operações de streaming, reestruturação corporativa, desconto relevante do múltiplo Preço/Lucro em relação a Netflix, próxima das máximas históricas. 

S&P 500 em alta –  O mercado apresenta um técnico desfavorável no momento. O indicador bullbear spread dos investidores de varejo norte-americano reflete otimismo após a sólida performance do S&P em 2024.  Segundo o BTG, o posicionamento dos investidores institucionais mostra que a maioria dos gestores está exposta ao mercado de ações, em patamares acima da média histórica. 

“Mesmo com esses movimentos técnicos de sobre posicionamento, nosso otimismo está baseado em: dois cortes de juros pelo FED em 2024, a temática de inteligência artificial e uma temporada de resultados do S&P 500 no 2T24 positiva, com crescimento de lucros de 4,5% t/t, de acordo com o consenso de mercado”, afirmam os analistas.

Recomendações: Microsoft MSFT34; Apple AAPL34; Nvidia NVDC34;  Alphabet GOGL34; Amazon AMZO34; Meta M1TA34; TSMC TSMC34; Eli Lilly LILY34; Tesla TSLA34; Exxon Mobil EXXO34;Mastercard MSCD34; Thermo Fischer TMOS34; Disney DISB34; Pfizer PFIZ34; Goldman Sachs  GSGI34; Progressive Corporation P1GR34; Emerson Eletric E1MR34; Simon Property SIMN34.

Itaú prefere retirar Microsoft 

Em tempos em que o BDRX teve mais um mês de alta em junho, deixando uma nova máxima histórica em 19.700 pontos, os analistas do Itaú BBA devem continuar com o viés positivo para o índice, “que terá o desafio de superar essa nova máxima e seguir em direção a 21.200 e 22.700 pontos”. 

Para julho, dois ativos da carteira BDR foram substituídos: bye, bye Microsoft (MSFT34) e Moderna e, em seus lugares, entram Inter e Apple. As recomendações ficaram assim:  Eli Lilly (LILY34); AMD (A1MD34); Exxon Mobil (EXXO34); Apple (AAPL34); Inter (INBR32); 

bom ressaltar que a carteira BDR do Itaú BBA foi criada em maio de 2021 e, desde então, apresenta um ganho de 52,0%, enquanto o BDRX teve avanço de 50,9%. 

PagBank troca Exxon Mobil (EXXO34) por  Eli Lilly (LILY34) – Segundo os analistas do PagBank, a troca de Exxon Mobil (EXXO34) por Eli Lilly (LILY34) neste mês “visa manter uma composição da carteira que reflita uma exposição equilibrada aos ativos que irão divulgar os seus resultados do 2T24 em julho e aproveitar uma tese de investimento em alta no mercado”, justificaram.

Recomendações: Alphabet GOGL34; JP Morgan JPMC34; Eli Lilly LILY34; Microsoft MSFT34; Nvidia NVDC34

Outras recomendações para julho

CM Capital: BlackRock BLAK34; Coca- Cola COCA34; Chevron CHVX34; Visa VISA34; Alphabet GOGL34. Saíram:  BERK34 JPCM34 BKMG34

MyCap: VISA34; BABA34; BLAK34; GOGL34; VERZ34; WALM34; MSFT34; AMZO34; M1TA34; MSCD34.

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Cátia Chagas

Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.
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Cátia Chagas

Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.

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