No início do ano eram tudo flores: a bolsa virou o ano na casa dos 130 mil pontos; IFIX causando frisson de otimismo; taxa Selic em um ciclo de cortes que entusiasmou ao ponto das projeções apontarem que encerraria o ano em um dígito. Sem fazer analogia ao Budismo, mas já fazendo, não se tem controle de nada. Tanto que depois de dar um respiro em maio, o IFIX fechou junho em queda de 1,04% aos 3.347,33; e no ano o índice acumula uma alta de apenas 1,08% no período.
“Se olharmos para a trajetória do IFIX, até março, o índice renovava a máxima histórica pelo 5° mês seguido, justificado, principalmente, pela maior confiança do mercado doméstico em novos cortes de juros e pelas mudanças nas regras de emissão de CRAs e CRIs por empresas não ligadas aos respectivos setores, conforme RCVM 5118/2024”, comentam os analistas do BB Investimentos.
EUA
Nos EUA, à medida em que os dados macroeconômicos nos EUA foram sendo divulgados, o mercado avaliava o impacto na inflação e na perspectiva de corte de juros, “além dos sinais dados pelos dirigentes do FED em relação ao próximos passos da política monetária da principal economia do mundo. O Dot Plots (gráfico de pontos com sinalizações acerca dos próximos movimentos) mostrou que a mediana das projeções para os juros em 2024 subiu, reduzindo a indicação de três cortes para apenas um corte de juros de 0,25 p.p. em 2024.”
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