Os contratos negociados com milho em Chicago operam com queda de até 5 cents, a U$ 4,02/setembro. Na sexta, com a repercussão negativa dos relatórios do USDA, o mercado registrou forte queda, entre 13 e 16 cents. O mês de junho também foi bastante negativo, com perdas de 10,5%. Na BMF, a posição julho trabalha em R$ 56,25 (-1,05%) e setembro R$ 58,60 (-1,1 %).
Em relação ao milho, os relatórios do USDA foram duplamente negativos. Ambos, estoques e área, vieram acima do esperado. Em relação ao plantio, o levantamento do USDA mostra uma área de 37,02MH, ante uma expectativa de 36,5MH. Em março, o plantio esperado era de 36,44MH; no ano passado foram 38,1MH.
Os estoques relativos a primeiro de junho também foram avaliados bem acima do esperado e muito acima daqueles apurados um ano atrás. O levantamento mostrou estoques em solo norte-americano de 126,8MT, ante uma expectativa de 123,6MT. No mesmo ponto de 2023, os estoques eram quase 22% menores, com 104,2MT.
O centro do debate daqui para frente será o comportamento do clima nos campos do Meio Oeste e, consequentemente, da evolução da safra norte-americana. Este será o principal vetor na formação do preço internacional. As perspectivas indicam tempo mais quente e seco pela frente, depois de um período de chuvas mais intensas.
Indicações de compra no oeste do Paraná na faixa entre R$ 53,00/55,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, para a safrinha, as indicações giram na faixa de R$ 58,00/60,00 por saca.
O câmbio opera na manhã desta segunda-feira em leve queda: R$ 5,58. Na sexta-feira houve forte alta, de 1,5%, tendo fechado em R$ 5,59.
Notícia publicada originalmente em: https://ruralnews.agr.br/agricultura/milho/relatorios-do-usda-duplamente-negativos-para-o-milho

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