Os contratos negociados com milho em Chicago operam estáveis na manhã desta quinta-feira a U$ 4,20/julho – depois de quatro sessões negativas. Ontem, fechou com perdas entre 5 e 6 pontos nas primeiras posições. Na BMF, a posição julho trabalha em R$ 57,15 (+0,15%) e setembro R$ 60,10 (+,20%).
A evolução da safra norte-americana segue como principal vetor na formação do preço internacional. O comportamento do clima nos campos do Meio Oeste será decisivo para a determinação da produtividade das lavouras. As perspectivas indicam tempo mais quente e seco pela frente, depois de um período de chuvas mais intensas. A conferir.
A menor produção de etanol por parte da indústria norte-americana também tem pesado na formação do preço.
Os investidores atuam buscando ajustar as carteiras para os relatórios de estoques e de plantio, que serão apresentados pelo USDA nesta sexta-feira. A expectativa do mercado é de algum aumento de área no plantio de milho, para algo como 36,53MH, ante 36,44MT da primeira intenção apresentada em março. No ano passado foram semeadas 38,3MH.
Em relação aos estoques em primeiro de junho, o mercado espera um forte aumento, de quase 20,0MT, para 123,6MT, contra 104,2MT de primeiro de junho de 2023.
Indicações de compra no oeste do Paraná na faixa entre R$ 53,00/55,00 – dependendo de prazo de pagamento e localização do lote. Nos portos, para a safrinha, as indicações giram na faixa de R$ 60,00/62,00 por saca.
Notícia publicada originalmente em: https://ruralnews.agr.br/agricultura/milho/depois-das-chuvas-milho-com-perspectiva-de-clima-mais-quente-e-seco-nos-eua