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Investir em ETF é questão de hábito: conheça três recomendações

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Junho termina e a expectativa de um ano maravilhoso parece uma grande utopia até agora. Conforme analistas do Inter, os primeiros meses de 2024 foram os mais voláteis dos últimos anos, iniciando com apostas de seis cortes nos juros norte-americanos e encerrando o mês com alguns agentes descartando qualquer corte este ano, dada a robustez da economia dos EUA. Dado o cenário, o investidor busca oportunidades de traga segurança e retorno ao mesmo tempo. Pode ser malabarismo, mas também pode dar certo. Investir em empresas estrangeiras ou fundos ou criptomoedas deixou de ser o bicho-papão há muito tempo. Está cada vez mais fácil ter uma carteira BDR à brasileira e com bons ativos ou mesmo ETFs de sucesso. 

Vale lembrar que nos EUA, a curva de juros ajustou e puxou consigo as demais curvas globais em maio, mas, apesar do cenário de juros altos por mais tempo, a liquidez global seguiu elevada e também o apetite ao risco. Em 2024 além dos criptoativos que avançam fortemente, o Bitcoin, por exemplo, já acumula alta de mais de 60%.

Outra coisa, com a aprovação dos ETFs de Ethereum, pode indicar uma menor probabilidade do ether ser considerado um valor mobiliário, resultando no encerramento de diversas posições vendidas e no aumento da pressão compradora.

O Acionista traz três ETFs que reinam nas recomendações: IVVB11; BOVA11; HASH11.

As criptomoedas em alta

Conhecidas como ativos de risco, as criptomoedas seguem sua tendência de alta e, conforme publicado no site da  Exame, a perda de força do dólar também contribui para uma descompressão do risco no mercado como um todo.

Ethereum – O preço consolidou perto da média móvel de 200 dias em US$ 2,76 mil e a melhora do sentimento do mercado sobre aprovação dos ETFs de Ethereum fez com uma quantidade grande de posições short fossem encerradas. Conforme a reportagem, isso gerou um efeito dominó, impulsionando o preço novamente para próximo do topo de março, em US$ 4,1 mil.

Morgan Housel, um fã de ETF

Você já ouviu falar de Morgan Housel ou deve ter lido algum livro dele, como o “A Psicologia Financeira” que já vendeu 5 milhões de exemplares em mais de 50 idiomas. Em matéria publicada no InfoMoney, que fala sobre ele, diz que na sua obra ele “aponta que o melhor livro possível para o investidor deveria se chamar Cale a Boca e Espere”. “Teria apenas uma página, com um gráfico de crescimento econômico de longo prazo”, diz a reportagem.

De acordo com o InfoMoney, Housel é um entusiasta dos ETFs de índice, “em detrimento de escolher ações a dedo em busca da nova Nvidia (que subiu mais de 500% nos últimos 12 meses), ou de pagar para que gestores de fundos escolham papéis por você.”

Compre um ETF e o seu dinheiro fica pulverizado em dezenas, centenas ou milhares de papéis que compõem algum índice: um ETF “segue” determinado índice, explica o texto.

Segundo a publicação, essa é a essência do “Cale a Boca e Espere”, o livro-piada de Housel: “um bom índice simplesmente replica o crescimento econômico – seja o local (caso do Ibovespa) seja o global (que o S&P 500 e o VTI replicam melhor”).  

IVVB11, um queridinho do brasileiro

Dizem que o brasileiro “morre de amor” pelo ETF IVVB11. Dizem.  Segundo o InfoMoney, nos últimos 10 anos, o ETF SPY, que segue o S&P 500 em dólar, subiu 179%. O IVVB11, em reais, 293%, mas claro, o dólar estava na casa dos R$ 2,30 em 2014. Agora na casa dos R$ 5. No mesmo período, o rendimento do BOVA11 (que segue o Ibov) ficou em 123%. 

O iShares S&P 500 Fundo de Investimento é um ETF que busca refletir a performance, antes das taxas e despesas, do Índice S&P 500 em reais (S&P 500 Brazilian Real Index). Foi criado em 2014 e consiste principalmente nas ações que compõem a carteira teórica do Índice. É administrado pelo Banco BNP Paribas. O gestor é a BlackRock Brasil. É possível realizar investimento em lotes a partir de 50.000 cotas. Atualmente o IVVB11 conta com 20.550.000 cotas em negociação.

Por que IVVB11?

1. Exposição internacional a partir de um ETF local listado na BOVESPA

2. Acesso às 500 principais ações americanas através de um único fundo

3. Estrutura local que permite aproveitar a grande liquidez do IVV, ETF gerido pela BlackRock nos EUA que segue o S&P500

Um ETF popular

Para a Suno, o IVVB11 tem se tornado cada vez mais popular com o aumento do número de pessoas buscando se expor a investimentos estrangeiros, seja por sua abrangência, seja por sua praticidade.

“Vale destacar também que esse ETF é classificado como um fundo de gestão passiva tendo em vista que replica uma carteira teórica de um índice do mercado. A grande vantagem desse tipo de gestão é que o ETF é uma opção de baixo custo, já que a taxa de administração é reduzida quando comparada a fundos tradicionais.”

Apesar de manter o reinado isolado, conforme o InfoMoney, o IVVB11, que tem o maior número de investidores da B3, qviu a quantidade de investidores reduzir bastante nos últimos meses. “Dados da B3 mostram que o número de cotistas passou de 179,5 mil em abril de 2022 para cerca de 167,1 mil em abril deste ano, até chegar aos atuais 166,5 mil em maio. A perda foi de quase 13 mil investidores em pouco mais de um ano. No mesmo período, o patrimônio líquido do fundo também caiu e chegou a R$ 2,9 bilhões no mês passado, contra R$ 3,8 bilhões em abril de 2022.”

BOVA11 tem grande liquidez

Esse é daqui. O iShares Ibovespa Fundo de Índice (BOVA11) é um ETF que busca a performance, antes das taxas e despesas, do Índice Bovespa. Criado em 2008 e consiste principalmente nas ações que compõem a carteira teórica do Índice. O gestor é a Black Rock Brasil, o administrador é o Banco BNP Paribas. É possível realizar investimento em lotes a partir de 50 mil cotas.

Vale lembrar que o Índice Bovespa (IBOV) é o principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3. É composto pelas ações e units de companhias listadas na B3 que atendem a determinados critérios. Os papéis que compõem o Ibovespa correspondem a cerca de 80% do número de negócios e do volume financeiro do mercado brasileiro de capitais.

O fundo investe no mínimo 95% de seu patrimônio em ações do IBOV, em qualquer proporção. Ele também pode investir em posições compradas no mercado futuro do Índice. Nos restantes 5% de sua carteira, o fundo pode deter ações e outros ativos não incluídos no IBOV.

Por que BOVA11?

1. Exposição ao principal índice de ações brasileiro

 2. Acesso amplo ao mercado de ações brasileiro

 3. Grande liquidez nos mercados primário e secundário, com diversas opções de estratégias e derivativos ligados ao fundo

HASH11, entre os maiores ETFs de cripto da bolsa brasileira

A aprovação das regras de listagem para ETFs de Ethereum é mais um sinal de que cripto está se tornando uma classe de ativos cada vez mais institucionalizada. A notícia veio na mesma semana em que o Congresso dos EUA demonstrou apoio bipartidário à legislação para criar uma estrutura abrangente para ativos digitais, destacando ainda mais a aceitação contínua dessa classe de ativos.

A Hashdex, gestora do HASH11, o primeiro e maior ETF de cripto da bolsa brasileira, anunciou mudanças. A partir de agora o HASH11 deve contar com novos ativos em seu mix disponível para investimento. O ETF segue o Nasdaq Crypto Index, criado pela Hashdex em parceria com a Nasdaq e atualmente gerido pela CF Benchmarks. O índice passou por mudanças que irão impactar também o HASH11.

Conforme comunicado da Hashdex, este rebalanceamento foi a maior expansão do HASH11 desde o seu lançamento, elevando o número de ativos do Nasdaq Crypto Index de 8 para 11. Em abril de 2021, quando o HASH11 foi lançado, eram apenas 6 ativos e mais de 80% de alocação em bitcoin, a maior criptomoeda do mundo em valor de mercado.

“Estamos entusiasmados em anunciar um rebalanceamento significativo do Nasdaq Crypto Index (NCI), que é a base do HASH11. Agora, o índice inclui Solana (SOL), Polygon (MATIC), Avalanche (AVAX), Cardano (ADA) e XRP, enquanto Arbitrum (ARB) e Stellar (XLM) serão removidos”, comentou Samir Kergabe, CIO da Hashdex.

Acompanhe todas as recomendações de ETFs por aqui.

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Cátia Chagas

Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.
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Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.

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