O Ibovespa, principal índice acionário da B3, encerrou a última terça-feira (25) em queda de 0,25%, aos 122.331,39 pontos.
Brasil
Nesta quarta-feira (26), o mercado financeiro local observa a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA), referente ao mês de junho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo especulações do mercado, o índice deve desacelerar quase nada, para 0,43% em junho, de 0,44% em maio.
A aceleração prevista para os alimentos tende a neutralizar o alívio da dissipação dos reajustes de medicamentos e dos planos de saúde.
As projeções para a prévia da inflação oficial variam de 0,30% a 0,51%.
Além disso, as contas do Governo também são destaque do dia, às 14h30, que dividem atenções com a meta contínua de 3% para as despesas, que deve ser votada na Reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) nesta quarta-feira.
Para aprovar a meta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) chamou Gabriel Galípolo, diretor do Banco Central (BC) ao Planalto, em um sinal importante de que ele deve ser o sucessor de Ricardo Campos Neto no comando da autarquia.
Confira a agenda de indicadores completa do Brasil nesta quarta-feira (26):
- 8:30 – Nota à imprensa sobre política monetária e operações de crédito, a ser divulgada pelo Banco Central (BC);
- 9:00 – Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
- 14:30 – Fluxo cambial semanal, a ser divulgado pelo Banco Central (BC);
- 14:30 – Contas do governo federal.
Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta quarta-feira (26):
Reação a Ata do COPOM
A interpretação predominante entre os bancos é que o Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) adotou uma postura mais conservadora.
De acordo com o Itaú, o documento não sugere uma queda iminente da taxa básica de juros Selic, mantendo a previsão de 10,50% até 2025.
O BNP Paribas também não vê espaço para cortes este ano, mas a ata deixa aberta a possibilidade de mudanças futuras, dependendo dos dados econômicos.
Leonardo Porto, do Citi, afirma que a ata reforça a percepção de um cenário inflacionário piorado, tornando mais provável um aumento dos juros.
Já o JPMorgan acredita que o Banco Central não colabora com um discurso de elevação da Selic no curto prazo, mas está pronto para agir caso a inflação piore.
O Santander prevê uma Selic de 10% no ano, indicando um possível corte de 0,25 pontos percentuais, mas reconhece um viés de alta.
A Warren espera uma Selic de 9,5% em 2025, com uma retomada da queda dos juros no final de 2024, mas alerta para um risco de pausa prolongada devido a questões fiscais e de credibilidade do BC.
Uma pesquisa do Broadcast mostra que a maioria do mercado (33 de 38 instituições) acredita que a Selic terminará o ano estável em 10,50%, com um consenso (30 de 37 instituições) prevendo ao menos um corte no próximo ano.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Ainda nesta semana…
Quinta-feira (27)
Brasil:
- Relatório Trimestral de Inflação (RTI) do segundo trimestre, a ser divulgado pelo Banco Central (BC).
- Índice Geral de Preços (IGP-M) de junho, a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
- Sondagem de Serviços e Comércio.
Estados Unidos:
- Produto Interno Bruto (PIB) (final) do 1º trimestre.
- Pedidos semanais de auxílio-desemprego.
Sexta-feira (28)
Brasil:
- Nota à imprensa sobre a política fiscal de maio, a ser divulgada pelo Banco Central (BC).
- Indicador de Incerteza da Economia (IIE) de junho, a ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Reino Unido:
- Produto Interno Bruto (PIB) (final) do 1º trimestre.
Alemanha:
- Taxa de Desemprego, com informações relativas ao mês de junho.
Estados Unidos:
- Índice de Confiança da Universidade de Michigan.
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