O Brasil não abandonará o rótulo de país da Renda Fixa tão cedo e com títulos acima de IPCA+6, pelo menos enquanto o cenário econômico for de inflação e juros altos. O reinado dessa modalidade não é de hoje e para junho, as recomendações seguem firmes.
O IPCA+6 que ganhou os holofotes em abril e segue brilhando. Os ativos atrelados à inflação dominam a recomendação para o investidor manter na carteira de renda fixa. Isso porque, na visão de quem entende, eles são os papéis que dão uma proteção ampla diante de um cenário global de aperto monetário, com os EUA liderando os juros mais altos por mais tempo e, por aqui, projeções alertando que a inflação ficará longe dos 3%.
Motivos que levaram ao IPCA+6
A curva de juros encerrou maio com abertura em quase todos os vértices, com mais intensidade na parte intermediária, diferente do mês anterior, ela caminhou na contramão dos rendimentos das Treasuries americanas. Para a XP Investimentos, “esse movimento pode ser explicado por um maior sentimento de cautela do mercado em relação ao Brasil”.
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