Os preços da soja operam em queda
de 15 cents nos futuros de Chicago nesta abertura de semana, a U$ 11,64/julho.
Na semana passada os preços ficaram relativamente estáveis, depois de um
período de fortes baixas na virada de maio para junho.

O mercado segue atento na
finalização do plantio da safra norte-americana, bem como no desenvolvimento
das lavouras já semeadas.

Logo mais, no fim da tarde, o USDA vai divulgar uma
nova atualização sobre o ritmo dos trabalhos de campo; esperara-se que algo
entre 92%/95% das áreas estejam semeadas.

Na semana passada, o índice era
de 87%. Um clima mais quente e seco, depois de muita umidade, ajuda na evolução
das lavouras. Em termos técnicos, o mercado avalia o aumento da aversão ao
risco e a busca de investimentos mais líquidos, fugindo da aplicação em ativos de
risco, como as commodities.

Os embarques da soja brasileira
segue em ritmo forte. O line-up indica que pode chegar a 16 milhões de toneladas neste mês de
junho. Até agora, nesta temporada foram embarcadas 51 milhões de toneladas, contra 52,5 milhões de toneladas do
mesmo período do ano passado.

Prêmios nos portos são indicados
na faixa entre 35/50 para embarque junho / julho. Câmbio volta à faixa
de R$ 5,40. Indicações de compra no
oeste do Paraná entre R$ 130,00/132,00 e em Paranaguá na faixa de R$
140,00/142,00 – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do
local e do período de embarque.

Notícia publicada originalmente em: https://ruralnews.agr.br/agricultura/soja/clima-quente-e-seco-ajuda-na-evolucao-das-lavouras-norte-americanas

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