Entre as vantagens para os investidores que veem oportunidades no país asiático, está o alto índice de crescimento econômico que a China tem apresentado nas últimas décadas. Também o grande mercado consumidor e as políticas favoráveis a investimento estrangeiros, e como dito antes, uma ótima oportunidade de diversificação de investimentos.
Além disso, a China é o segundo país mais populoso do mundo, e isso mostra a existência de um amplo mercado a ser explorado. Isso porque o aumento do poder de compra nos últimos anos tem impulsionado ainda mais a economia do país. (Fonte: Remessa Online)
Para o Goldman Sachs, investir na China pode ser arriscado
A reportagem recente nos site da Exame diz que o momento de queda no mercado acionário da China parece que “não vem despertando o apetite de alguns investidores”. A publicação destaca uma entrevista à Bloomberg, da diretora de Tecnologia da Informação do Goldman Sachs, Sharmin Mossavar-Rahmani, em que ela diz: “nossa opinião é que não se deve investir na China”.
Conforme o texto, ela disse que investir na China pode ser arriscado, apesar das recentes quedas no mercado de ações do país. Ela também expressou preocupação com a trajetória econômica do país na próxima década.
“Para sustentar seu argumento, Mossavar-Rahmani falou que a China terá dificuldades com o enfraquecimento dos três pilares do crescimento até agora – o mercado imobiliário, a infraestrutura e as exportações. ‘A falta de clareza na formulação de políticas na China, juntamente com dados econômicos irregulares, aumentam as preocupações quanto a investimentos no país’, disse.”
Além disso, segundo a entrevista, ela observou incertezas na direção da política da China, especialmente com relação a medidas de segurança da informação e restrições à remoção de dados do país. Disse à Bloomberg que não está claro qual será a direção geral da política a longo prazo. “As incertezas políticas geralmente limitam um pouco o mercado acionário.”
E tem mais
De acordo com a Exame, em fevereiro, o índice de referência CSI 300 (que representa cerca de 60% do valor de mercado de Xangai e Shenzhen) caiu para o nível mais baixo em cinco anos em meio a preocupações com a situação da demanda doméstica em um momento de escalada das tensões geopolíticas. “Desde então, ele se recuperou depois que órgãos reguladores tomaram medidas para conter as vendas e aumentar as compras institucionais.”
Para a executiva, as medidas atuais são possíveis medidas de estímulo de curto prazo, mas sugerem que o setor imobiliário da China ainda não se estabilizou. “Os dados não são claros. Realmente não temos uma boa noção de qual foi o crescimento no ano passado ou qual será o crescimento neste ano”, disse ela, representando as preocupações de vários economistas que têm dúvidas em relação aos números oficiais de expansão econômica da China. Vale lembrar que o país anunciou uma taxa de crescimento acima de 5% para 2023. “A maioria das pessoas acha que esse não é o número real de crescimento – na verdade, foi muito mais fraco”, comentou Mossavar-Rahmani.
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