O RBR Alpha Multiestratégia (RBRF11), tem como objetivo a diversificação de seus investimentos em quatro estratégias, sendo elas: Ativos Alpha (72% da carteira): principal estratégia do fundo. Foco em FIIs de imóveis prontos com potencial de valorização; CRI (15% da carteira): dívidas imobiliárias com garantias e recebíveis no setor; Ativos Beta (11% da carteira): posições táticas. Foco em FIIs com dividendos estabilizados e mais sensíveis às oscilações de curto prazo; Liquidez (atualmente 3%): recursos alocados em fundos de renda fixa, aguardando alocação futura.
Atualmente, das 19 casas que cobrem a empresa 12 sugerem comprar, 4 manter a posição atual (se você possui na carteira continue e se você não tem, fique de fora) e 3 recomendam vender acreditando que existem outras oportunidades melhores. Conforme os analistas, a sugestão do papel atende investidores que buscam valorização das cotas, ademais da receita recorrente oferecida pelo fundo.
Portfólio
Atualmente alocado em 4 CRIs e 17 FIIs, e por setor 19% em Recebíveis, 28,0% no Segmento Corporativo, 8,0% no Segmento Logístico, 23,0% no segmento de Shoppings e 22,0% em outros segmentos.
Recomendado pela XP Investimentos, os analistas afirmam que os gestores têm buscado qualificar o portfólio, reduzindo posições que não consideram como estratégicas e com menor retorno ajustado ao risco, mesmo que estejam com prejuízo.
“Foram efetuados desinvestimentos equilibrando com ganhos de capital, de forma a não impactar a distribuição de dividendos. Acreditamos que o fundo está negociando em patamares atrativos ao considerar a qualidade do seu portfólio. Além disso, o dividend yield anualizado do fundo é de 7,9%”, explicam.
Retorno de quase 30% em 12 meses
Em abril a cota do fundo apresentou uma desvalorização de cerca de 3,8%, acumulando assim um retorno de quase 30% em 12 meses. A relação P/VP do RBRF11 é de 0,89, ou seja, a cota vem sendo negociada no mercado secundário com deságio de 11% em relação ao seu valor patrimonial, segundo o BB Investimentos.
Dividendos – o último rendimento anunciado foi de R$ 0,06 por cota. Este valor equivale a um dividend yield de 0,65% por mês, ou 7,8% em termos anualizados, levando-se em conta o preço da cota no mercado secundário. “Por ter uma carteira mais concentrada em FIIs de Tijolo (78,5% do PL), o RBRF vinha sendo positivamente impactado pelo fechamento da curva de juros futuros desde meados de 2023”, comentam os analistas.
Apesar disso, neste último mês, a cota do RBRF recuou 4,24% após incertezas quanto à “trajetória de juros nos EUA e no Brasil, aumentando o desconto em relação ao seu valor patrimonial”.
O BB explica que, considerando os valores de fechamento de fevereiro passado, caso a cota do RBRF e dos fundos de seu portfólio voltassem ao seu valor patrimonial, refletiria em ganhos de valorização de +18%, sem considerar os dividendos.
De acordo com os analistas do BB, nos últimos meses, o RBRF tem aumentado sua alocação na estratégia Alpha (foco em FIIs de Tijolo) buscando se ajustar ao cenário que vem se desenhando à frente de queda de juros e atividade em campo expansionista.
“Inclusive, as maiores posições são em ativos com grande potencial de valorização de cota, como é o caso do HGPO11, TEPP11, RBRL11 e XPML11. Embora essa estratégia, de certa forma, sacrifique a distribuição de dividendos no curto prazo, ele tende a potencializar os resultados no longo prazo.”
Pontos Fortes:
- Potencial implícito de valorização em torno de 18%;
- Diversificação setorial da carteira de FIIs com predominância de fundos de tijolo (78% do PL).
Pontos Fracos:
- Dividend Yield inferior à média do mercado e dos demais FoFs;
- Parcela relevante do PL alocada em fundos da mesma gestora.