O primeiro trimestre de 2024 da Marfrig (MRFG3) marcou um período suave, impulsionado pelos resultados da América do Sul, segundo o BTG Pactual. 

A recomendação sobre as ações é neutra, com preço-alvo de R$ 10,00 em doze meses. Nesta quinta-feira (16), as ações da companhia recuavam 3,89%, a R$ 10,38, por volta de 10:08.

A companhia registrou um lucro líquido consolidado de R$ 63,0 milhões de janeiro a março deste ano, uma reversão ao prejuízo líquido de R$ 634 milhões apurado em igual período do ano anterior.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), em critérios ajustado e consolidado, somou R$ 2,6 bilhões, um crescimento de 94,8% na base de comparação anual. A receita líquida consolidada somou R$ 30,4 bilhões, alta de 3,8% em um ano.

A margem EBITDA permanece decente em 7,9%, mas 120 pontos-base abaixo da projeção do BTG e 250 pontos-base menor na comparação trimestral. “Não está claro se a queda nas vendas se deu devido à menores volumes ou preços médios, mas suspeitamos que os preços foram impactados após um forte aumento no 4T”, diz o relatório escrito pelos analistas Henrique Brustolim e Thiago Duarte.

Excluindo a BRF, o banco estima que a Marfrig de forma independente queimou R$ 1,3 bilhão em caixa durante o trimestre.

A dívida líquida independente é estimada em R$ 27,4 bilhões, acima dos R$ 25,2 bilhões do quarto trimestre, incluindo R$ 199 milhões de recompra de ações e R$ 673 milhões de variações cambiais.

 

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