Nesta quinta-feira (9), grandes companhias do Ibovespa dão sequência a temporada de balanços financeiros do 1º trimestre de 2024, como Azul (AZUL4), que apresenta seus números antes da abertura de mercados.
Allos (ALOS3), Alpargatas (ALPA4), B3 (B3SA3), Cyrella (CYRE3), CPFL Energia (CPFL3), CSN (CSNA3), Cosan (CSAN3), Magazine Luiza (MGLU3), Rumo (RAIL3), Sabesp (SBSP3) e outras empresas também divulgarão seus resultados, mas após o fechamento dos mercados.
O Ibovespa (IBOV), principal índice acionário da B3, a Bolsa brasileira, encerrou a última quarta-feira (8) em alta de 0,21%, aos 129.481 pontos.
ATUALIZAÇÕES:
– 14:25: Ibovespa: -1,38%, aos 127.687,92 pontos.
– 10:14: Ibovespa: -1,26%, aos 127.845,99 pontos.
Nesta quinta-feira, o mercado financeiro reage ao corte de 0,25 ponto percentual (p.p.) aplicado na taxa básica de juros Selic, que foi para 10,5%.
Esse corte já era aguardado, mas o que chamou a atenção foi a divisão dentro do Comitê de Política Monetária (COPOM) para o tom dado ao corte.
Quatro dos nove votos gostariam que o corte fosse de 0,50 p.p.. Os votos em questão foram de quatro diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) ao colegiado, o que mostra um Banco Central (BC) muito perto de mudar a inclinação mais conservadora que prevaleceu ao longo do mandato de Roberto Campos Neto (RCN).
Confira a agenda econômica desta quinta-feira (9):
– 9:00 – Pesquisa Industrial Mensal (março), a ser divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Confira outros fatores que movimentam o Ibovespa (IBOV) nesta terça-feira (7):
Corte de 0,25 p.p. na taxa básica de juros Selic
Para Marco Antonio Caruso, economista-chefe do PicPay, “mesmo que não seja o cenário-base, essa passagem do texto indica que alguns diretores podem avaliar que a estabilidade da Selic tem que estar na mesa, se não na próxima reunião, na outra”.
“Parece um primeiro passo para começar a se pensar em parar o ciclo de cortes”, declarou.
Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, acha que o BC pode encerrar os cortes na próxima reunião se não houver melhora nas expectativas. Fernando Gonçalves (Itaú) acredita que há chance de mais um corte de 0,25pp em junho ser o último.
Na opinião de Gonçalves, no entanto, não se pode descartar que tenha sido o último corte. Ele espera a ata para entender os detalhes da decisão e prevê reação do mercado financeiro com um câmbio um pouco mais desvalorizado e inclinação da curva de juros.
Rafaela Vitória, do Banco Inter, afirma que a divisão do COPOM vai trazer “grande desconforto” no mercado financeiro.
Sergio Goldenstein, da Warren Investimentos, concorda que os dissidentes devem gerar ruído no mercado financeiro, mas considera “bastante improvável” o Banco Central não cortar os juros na próxima reunião. O executivo mantém a projeção da Selic terminal em 9,75%.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Desoneração da folha de pagamentos
Representantes dos dezessete setores afetados pela liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) querem um prazo mais longo, com o benefício mantido em 2024 e 2025 e retomada gradual da reoneração até 2029, com 20% de tributação a cada ano.
O Ministério da Fazenda resiste, mas as negociações continuam, inclusive com um encontro previsto de Fernando Haddad com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
Arcabouço fiscal
Na última quarta-feira (8), o Senado aprovou, por quarenta e um votos a vinte e oito, o projeto de lei que recria o seguro Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres (DPVAT) e altera o arcabouço fiscal, com a possibilidade de antecipação de um crédito em torno de R$ 15 bilhões por causa do aumento da arrecadação no primeiro bimestre do ano.
As informações são do site Bom Dia Mercado.
No exterior…
EUA
Agenda:
– 9:30 – Volume de pedidos semanais de auxílio-desemprego.
Europa
Reino Unido
O Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) deixou a taxa de juros inalterada em 5,25%.