A Vibra (VBBR3) registrou um salto de 874,1% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2024 na comparação com o mesmo período de 2023, passando de R$ 81 milhões para R$ 789 milhões. 

No entanto, houve um recuo de 76,1% frente ao lucro de R$ 2,508 bilhões registrado no último trimestre de 2023. 

Um dos motivos para o recuo foram as recuperações tributárias ocorridas no primeiro trimestre deste ano. O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) em critério ajustado foi de R$ 1,410 bilhão, um avanço anual de 104,9%.

 

Análise

Para o BTG Pactual, a assimetria de ganhos parece estar inclinada para cima. O banco reconhece que a maior volatilidade nas margens e a complexidade elevada no abastecimento de combustível podem justificar o processo de desvalorização do setor nos últimos anos.

Neste sentido, o BTG acredita que o P/2024E da VBBR de 12x já incorpora os riscos do negócio, especialmente se levado em consideração o “balanço enxuto” da empresa (1,1x ND/EBITDA) e sua “capacidade de começar a aumentar os retornos aos acionistas por meio de dividendos no futuro próximo.”

Os analistas do banco também veem espaço para que as ações VBBR3 sejam revisadas para cima em um futuro próximo.

O BTG reiterou a sua recomendação de compra na ação, com preço-alvo de R$ 28,00 em doze meses. Nesta quinta-feira (9), por volta de 10:19, os papéis da companhia subiam 0,68%, a R$ 23,55. 

Publicidade

Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte