Nesta sexta-feira (3), a proposta de R$ 127 bilhões da Vale (VALE3) e da BHP para indenizar os estragos causados pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG) foi rejeitada pela União e pelo Estado do Espírito Santo.

De acordo com a Advocacia Geral da União (AGU), a oferta não foi aceita por não representar avanço em relação a uma proposta já apresentada em 2023. Além disso, a AGU afirmou que a proposta contém “condições inadmissíveis” que desconsideriam termos já “exaustivamente” debatidos e acordados.

O valor inclui R$ 37 bilhões já investidos até o momento. O aumento do valor ofertado pelas sócias da Samarco, segundo a AGU, foi feito em conjunto com uma “redução drástica nas obrigações que as mineradoras já haviam concordado em assumir durante as negociações”.

Entre estes fatores, o governo citou uma previsão de retirada de rejeitos de mineração do Rio Doce “muito inferior ao que já havia sido negociado, beirando o cenário de nenhuma retirada.” O governo também destacou a intenção de transferir à União e aos estados a obrigação de recuperação de nascentes e áreas degradadas e o encerramento do gerenciamento das áreas contaminadas.

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