O Bradesco (BBDC4) registrou um lucro líquido recorrente de R$ 4,211 bilhões no primeiro trimestre de 2024, uma alta de 46,3% na comparação com o 4T24 e queda de 1,6% quanto ao mesmo período do ano anterior.
Segundo o banco, a melhoria trimestral se deve a queda das despesas com provisões com inadimplência e dos resultados da Bradesco Seguros. No entanto, a margem financeira ainda pressionada impediu uma melhoria mais forte dos números.
O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 10,2%, baixa de 0,4 ponto porcentual em um ano, mas uma alta de 3,3 p.p. em um trimestre.
A margem financeira do banco caiu 9% no primeiro trimestre quando comparada à do mesmo período de 2023, para R$ 15,152 bilhões. Em um trimestre, houve baixa de 6,1%.
A margem com clientes, que reflete o ganho em operações de crédito, foi a responsável pela queda, com uma redução de 14,4% em um ano, para R$ 14,522 bilhões. Em um trimestre, a baixa foi de 5,9%. Na tesouraria, o resultado foi de R$ 630 milhões, contra uma perda de R$ 312 milhões no primeiro trimestre de 2023.
As receitas do banco com serviços tiveram alta de 1,3% em um ano, para R$ 8,861 bilhões, com os cartões, as operações de crédito e o banco de investimento compensando a perda de arrecadação com contas correntes.
O Bradesco fechou o primeiro trimestre com R$ 2,000 trilhões em ativos, crescimento de 7,3% no comparativo anual, e de 1,8% em três meses. O patrimônio líquido foi a R$ 162,311 bilhões, alta de 3,3% em um ano.