NOVIDADES ESG

PETZ – O que o mercado já vinha esperando, aconteceu na última sexta-feira,19.  A Petz (PETZ3) e a Cobasi anunciaram, por meio de Fato Relevante, entendimentos finais para a combinação de negócios.

Resultante da fusão, a nova companhia deverá ter faturamento de R$ 6,9 bilhões, apoiada em uma rede de 483 lojas (249 da Petz e 234 da Cobasi). Atualmente a Cobasi tem 234 megalojas distribuídas em 19 Estados e fatura R$ 3,1 BI brutos.

EMBRAER – A Embraer (EMBR3) entregou 25 jatos no 1T24, registrando aumento de 67% em relação ao 1T23, quando foram registradas 15 aeronaves.

A Aviação Executiva apresentou um crescimento robusto de entregas, saltando de 8 para 18 jatos durante o período. Esse número de entregas representou o melhor primeiro trimestre da unidade em 8 anos, e mais do que dobrou em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na Aviação Comercial, por sua vez, as entregas ficaram estáveis em 7 aeronaves. A Embraer entregou 12% do total de aeronaves previstas no ponto médio do guidance para 2024, tanto para a Aviação Executiva quanto para a Aviação Comercial (25 de 206). A companhia desenvolveu e está implementando um plano para mitigar a sazonalidade do seu negócio, chamado Production Leveling (Nivelamento de Produção), e tem o objetivo de consolidar um ritmo constante de produção ao longo do ano, no médio prazo.

MRV – A MRV (MRVE3) vai cobrir o valor de entrada de suas casas populares que a Caixa não financia. A operação será possível graças a emissão de Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) voltada para o financiamento de imóveis da MRV do programa Minha Casa, Minha Vida. A emissão foi feita pela Opea em parceria com a startup EmCash, que conecta investidores e tomadores de crédito. O CRI possibilitará o financiamento de R$125 milhões de pro soluto para mais de 3 mil pessoas físicas e trará benefícios para a construtora e para as PFs.

AGENDA

Ocean Week – Se você gosta do oceano, se preocupa com a Economia Azul, e quer entrar firme na discussão sobre preservação e desenvolvimento sustentável, agende-se: de 18 a 22 de setembro acontecerá, no Memorial da América Latina, em São Paulo, a Ocean Week. A entrada é gratuita. Acesse  www.spoceanweek.com.br

ISE – A B3 vai revisar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) e, para tanto, abrirá consulta pública. Neste dia 23, das 10h às 11h30, a Abrasca promoverá debate, via Zoom, com César Sanches, head de ESG na Bolsa de Valores.    

Biodiversidade: projeto protege felinos no Pará

Pesquisadores se debruçaram para estudar a coexistência de onças nativas e gado de corte nas fazendas de Paragominas (PA).     Iara Ramos, bióloga e pesquisadora de doutorado em Ecologia da Universidade Federal do Pará (UFPA) está à frente que já mostrou ser possível a coexistência dos animais em questão.

No campo, as estratégias são o manejo antipredação para evitar danos que onças possam causar aos animais de criação, instalação de armadilhas fotográficas nas fazendas para monitorar felinos e outras espécies, orientando os produtores rurais sobre como evitar os danos, realizando treinamentos de coexistência com onças. Além disso, os registros são compartilhados com o público no Instagram do projeto: @faunasustentavel.

“Recebemos no treinamento várias ideias sobre como lidar com as onças: utilização de alguns fogos de artifício, colocar chocalhos nas vacas, inserir um touro na criação para proteger o rebanho, entre outros. E agora estamos muito felizes que as predações por onças pararam. Há cerca de oito meses não temos mais relatos de gado morto. É muito gratificante perceber que estamos conservando o meio ambiente. É preciso ter espaço para todos: humanos e animais”, pontua o fazendeiro Idolan Silveira. As armadilhas fotográficas nas fazendas identificaram 19 espécies animais em mais de 400 registros realizados, a exemplo da Sussuarana; da Jaguatirica; do Gato-mourisco; do Tamanduá-bandeira; da Irara; da Capivara e do Catitu.

Fruto do Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC na sigla em inglês), o projeto conta hoje com quatro estudantes de graduação; dois de Ciências Biológicas; um de Zootecnia e um de Design. “Mais do que os números, o projeto vai um pouco além do manejo e da assistência e vínculo com os produtores rurais. Ele traz novas possibilidades para as pessoas na equipe. Então, hoje temos alunos de graduação que pensam em se especializar em coexistência e que antes não tiveram a oportunidade de atuar em um projeto com esse foco e infraestrutura”, comemora a pesquisadora Iara.

O BRC é formado pela Hydro; Universidade de Oslo, da Noruega; Museu Paraense Emílio Goeldi; Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Estabelecido em 2013, o consórcio mantém um programa de pesquisa conectado às operações de mineração da Hydro em Paragominas.

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