A colheita de feijão primeira safra na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, nos Campos de Cima da Serra, foi concluída. A safra foi avaliada como altamente produtiva, chegando a uma média de rendimento de 2,4 mil quilos por hectare. As melhores lavouras alcançaram rendimentos superiores a 3 mil quilos por hectare. A qualidade dos grãos é considerada excelente em razão de sua boa formação e do tegumento com coloração adequada tanto para feijão carioca quanto feijão preto.Finalizada a safra na região, onde o cultivo ocorre mais tardiamente e representa aproximadamente metade da área cultivada, considera-se encerrada a colheita da 1ª safra no Estado. A safra estadual foi considerada satisfatória, conforme a Emater-RS/Ascar. Estimam-se 25.264 hectares cultivados no território gaúcho e 1.930 quilos por hectare de produtividade.Segunda safra – As lavouras encontram-se predominantemente em enchimento de grãos. Algumas áreas estão avançando para a fase de maturação ou foram colhidas. Embora tenham ocorrido diminuição das temperaturas durante parte do período e aumento da umidade relativa do ar, a cultura continua a progredir adequadamente em seu ciclo produtivo.As atividades de manejo foram dificultadas pela umidade elevada, que resultou no adiamento da colheita. Em termos fitossanitários, as temperaturas moderadas – entre 15°C e 25°C – e a elevada umidade relativa do ar favoreceram o desenvolvimento da doença fúngica antracnose, que afeta o caule, as folhas e as vagens da planta, podendo causar prejuízos na qualidade e no rendimento do produto final, caso não seja propriamente controlada.A área cultivada em 2ª safra, no Estado, está estimada em 19,9 mil hectares, e a produtividade projetada é de 1.568 quilos por hectare.Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen, o cultivo apresenta excelente desenvolvimento. As fases estão distribuídas da seguinte forma: desenvolvimento vegetativo, 20%; floração, 20%; enchimento de grãos, 45%; e maturação, 15%. A expectativa atual de rendimento é de 1.814 quilos por hectare.Na de Ijuí, a cultura continua se desenvolvendo bem. A condição fitossanitária está propícia, pois há baixa incidência de doenças.Na de Santa Maria, 6% da área está em desenvolvimento vegetativo, 20% em florescimento, 42% em enchimento de grãos, 24% em maturação, e 8% colhidos.Na de Soledade, em geral, as lavouras apresentam níveis de produtividade dentro do esperado. No entanto, os produtores permanecem monitorando e realizando o manejo de doenças e pragas.Comercialização (saca de 60 quilos) – O levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar indica que a cotação média da saca de feijão no Estado, na semana, passou de R$ 280,78 para R$ 295,97, representando elevação de 5,41%